Brasil é prioridade e não há sinalização para deixar País, diz presidente do Citi

Durante palestra no CIAB, ele aproveitou uma pergunta da plateia para rebater críticas de que o Citi é um banco pequeno no Brasil

Estadão Conteúdo

Publicidade

O Citibank considera o Brasil uma prioridade para atuar e o banco tem um compromisso de longo prazo, por isso, não considera deixar o País seguindo os passos do HSBC, disse o presidente do Citi no Brasil, Hélio Magalhães.

“Imagina fechar uma franquia de 100 anos? Cada um tem a sua estratégia. A nossa é fazer crescimento orgânico em mercado onde já trabalhamos, muito focados em segmentos-alvo e que já foram definidos. O Brasil está 100% alinhado com a estratégia global”, disse Magalhães a jornalistas, após realizar palestra no CIAB, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O HSBC tem, na visão do executivo, uma estratégia diferente da traçada pelo Citi, que é a de querer estar em vários mercados. A vantagem de estar em mais de 100 países com uma “franquia rica”, segundo ele, é que um compensa o outro quando há dificuldades.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Os Estados Unidos hoje estão em fase de recuperação, mas quando tiveram problemas, o lado internacional compensou. Hoje, a América Latina pode estar passando por algumas dificuldades, eventualmente o Brasil no curto prazo, mas a riqueza dessa franquia é um diferencial estratégico até para proteger o nosso negócio”, explicou Magalhães.

De acordo com ele, mesmo com o aumento da concentração bancária no Brasil, caso um grande banco local adquira o HSBC, há espaço para a estratégia no País do Citi, que prioriza a alta renda e o segmento corporativo. Magalhães afirmou ainda que uma maior concentração fortalece os diferenciais do Citi de ser um banco global e com soluções internacionais.

Durante palestra no CIAB, ele aproveitou uma pergunta da plateia para rebater críticas de que o Citi é um banco pequeno no Brasil. “O Citi é o tamanho que ele quer ser. Somos um banco grande, de US$ 1,9 trilhão, mas temos de dividir balanço em cem países. Seria erro o Citi competir com os bancos locais em 100 países”, afirmou. Segundo o executivo, o DNA do Citi não é banco de massa.