Bradesco projeta aumento de até 25% na carteira de crédito em 2010

Banco destaca elevação no crédito consignado e para empresas, além de divulgar suas perspectivas para o PIB e a Selic

Livia Teixeira

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SÃO PAULO – O Bradesco (BBDC3, BBDC4) realizou nesta sexta-feira (29) uma conferência sobre os resultados da companhia em 2009 e, além de apresentar seu guidance para 2010, com previsão de um crescimento entre 21% a 25% na carteira de crédito, a empresa mostrou algumas das suas perspectivas econômicas para os próximos dois anos.

Para o 2010, a empresa estimou que sua carteira de crédito (sem considerar cartões, avais, fianças, FIDC e CRI) aumentará entre 21% a 25% em relação ao ano anterior, com foco nos financiamentos para empresas e o crédito consignado – cuja previsão de aumento ficou entre 32% a 36%. No entanto, a empresa também destacou não ter conseguido realizar o seu guidance para 2009, tendo registrado crescimento de 6,1%, frente a expectativas de no mínimo 8%.

Para pessoas físicas, no geral, o crescimento previsto é de 16% a 20% no ano. Para pequenas e médias empresas é estimado aumento entre 28% a 32%. Para as grandes o crescimento esperado em 2010 é entre 22% a 26%.

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Cartões
Com base nos produtos, a instituição projeta um aumento entre 9% a 13% na comercialização de cartões neste ano. Para eles, é estimado um aumento de R$ 6,5 bilhões nos financiamentos imobiliários, no qual o Bradesco pretende reduzir a burocracia para facilitar a contratação.

A empresa também informou que planeja investir R$ 4,2 bilhões na expansão da infraestrutura, com a compra de equipamentos, reforma e abertura de novas agências. O objetivo do Bradesco é fortalecer seu crescimento orgânico para os próximos períodos, apontaram diretores da empresa.

Perspectivas econômicas
Em 2010, a companhia prevê um crescimento da economia brasileira em 6% em comparação ao ano anterior. Já em 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá ser menor, com alta de 4%, mas sem trazer pessimismo.

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Segundo o banco, a economia nacional vai crescer com base nos investimentos e no consumo doméstico e, diante das projeções de uma retomada no crescimento econômico, a taxa Selic, como informado, deve fechar 2010 no patamar de 11,75% ao ano e 2011 em 12,75% ao ano.