Bradesco corta Vale, Petrobras e mais 6 notícias agitam o radar desta terça-feira

Confira os principais destaques corporativos desta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece movimentado nesta terça-feira. Entre os destaques, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo das ações da Vale (VALE3; VALE5) de R$ 31,00 para R$ 24,00, mas manteve recomendação “outperform” (desempenho acima da média).

A revisão veio apoiada em expectativa menor para produção e capex da mineradora, além de projeção mais baixa para o preço do minério de ferro, que caiu de US$ 75 a tonelada para US$ 60 a tonelada. 

Bradesco corta preço-alvo da Vale para R$ 24,00, mas segue com “outperform”

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Petrobras
A Petrobras (PETR3; PETR4) colocou à venda seis blocos de petróleo, incluindo cinco áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos, e espera obter mais de US$ 4 bilhões com o negócio, informou a Folha de S. Paulo. O processo está sendo coordenado pelo Bank of America Merrill Lynch. Segundo o jornal, a estatal também prepara a abertura de capital da BR Distribuidora e desistiu de vender um pedaço da empresa para um sócio estratégico, como chegou a ser cogitado. 

Segundo a XP Investimentos, provavelmente, a venda desses blocos não faz parte do modelo de partilha, pois se fizesse não poderia se desfazer deles. Os analistas comentam, no entanto, que a companhia espera arrecadar US$ 13,1 bilhões com seus desinvestimentos, mas mesmo assim, tem uma necessidade de caixa, esse ano, da ordem de US$ 13 bilhões. 

Petrobras quer vender blocos no pré-sal: veja onde estão e quanto ela pode ganhar

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Educação
O MEC (Ministério da Educação) alterou portaria sobre os procedimentos para solicitação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), removendo exceções à regra que exige determinados resultados no Enem para a obtenção do financiamento.Agora, as regras para solicitação do financiamento dizem que “a seleção dos estudantes aptos para a contratação do financiamento do Fies, a partir do primeiro semestre de 2016, será efetuada exclusivamente com base nos resultados obtidos no Enem”. Na bolsa, podem reagir hoje as ações da Kroton (KROT3), Estácio (ESTC3), Anima (ANIM3) e Ser Educacional (SEER3). 

Cemig
A Cemig (CMIG4) divulgou ontem suas projeções para 2015 e 2019. Os investimentos deverão totalizar R$ 5 bilhões no período, sendo R$ 3,914 bilhões no sistema elétrico e R$ 344 milhões em infraestrutura. As projeções consideram a manutenção da concessão as usinas de Jaguara, São Simão e Miranda, atualmente em negociação com a União e com processos na Justiça.

Diante disso, vale lembrar que amanhã essa questão voltará à tona. O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) voltará a julgar o mandado de segurança ajuizado pela companhia que busca manter em suas mãos a concessão da usina hidrelétrica de Jaguara.

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Eletrobras 
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) promove hoje julgamento para apurar voto abusivo da União na aprovação da renovação das concessões da Eletrobras (ELET3; ELET6). A Lei das S.A. prevê que o acionista não poderá votar nas deliberações da assembleia geral que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia.  

Braskem 
A Braskem (BRKM5) anunciou reajuste de 2% nos preços domésticos de resina neste mês, de acordo com a consultoria internacional Platts, que fornece preços de diferentes commodities nos mercados de energia, petroquímica, metais e agricultora, informou o Valor. O reajuste ocorre depois da companhia aumentar em mais de 30% os preços da nafta em 2015. 

Lojas Marisa
A Lojas Marisa (AMAR3) e C&A demitem em São Paulo, segundo o Estadão. Na Lojas Marisa, os cortes foram maiores. Nas contas do sindicato, foram 391 homologações de janeiro até 20 de maio, um volume 83,5% maior em comparação a 2014. A companhia, no entanto, não confirma os números, mas admite que realizou adequação no quadro de colaboradores para o cenário deste ano “com o objetivo de buscar ganhos de produtividade e eficiência.  

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BicBanco
O chinês CCB (Banco de Construção da China) tenta fechar um acordo com os antigos controladores e com os acionistas minoritários do BicBanco (BICB4) a fim de reduzir o valor final da transação em R$ 228 milhões, informou a Folha de S. Paulo.