Bradesco “abraça” mercado cripto e tokeniza Cédula de Crédito Bancário de R$ 10 milhões

A transação ocorreu dentro do sandbox regulatório do Banco Central

Lucas Gabriel Marins

(Divulgação)

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O Bradesco (BBDC4) embarcou no mercado cripto e lançou nesta sexta-feira (13) sua primeira Cédula de Crédito Bancário (CCB) “tokenizada”, no valor de R$ 10 milhões. A informação foi divulgada via comunicado de imprensa.

Tokenizar significa transformar ativos físicos ou produtos do mercado financeiro tradicional em criptoativos registrados em blockchain, uma espécie de livro contábil digital que serve de base para projetos de criptomoedas.

A transação, segundo o banco, aconteceu no âmbito do sandbox regulatório do Banco Central, um ambiente em que grupos são autorizados a testar projetos inovadores na área financeira ou de pagamentos por um período determinado.

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De acordo com o Bradesco, essa foi a primeira transação de tokenização do mercado financeiro regulada pelo BC. O projeto, disse a empresa, foi realizado em conjunto com a Bolsa OTC Brasil. O banco atuou como originador e distribuidor dos títulos.

“A operação piloto tem um caráter inovador para o Bradesco, ao transformar ativos físicos ou produtos financeiros tradicionais em ativos digitais”, disse Edson Moreto, diretor executivo do Bradesco.

Paulo Oliveira, CEO da Bolsa OTC Brasil, falou que a tokenização do CCB “ocorre em um momento decisivo para o desenvolvimento do mercado de ativos digitais no país e no mundo”.

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Outros bancos também embarcaram recentemente no mercado de tokenização. Em dezembro, o Santander (SANB11) emitiu R$ 40 milhões em debêntures tokenizadas para a Indigo, empresa líder no segmento de gestão de estacionamentos. Assim como no caso do Bradesco, a operação ocorreu dentro do sandbox do BC.

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Em julho do ano passado, o Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou o lançamento de sua própria plataforma de tokenização, a Itaú Digital Assets. Além de tokenização, o braço cripto da instituição bancária também atua com custódia de criptoativos e “token as a service” (TaaS).

Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney