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SÃO PAULO – A BR Properties (BRPR3) informou um lucro líquido no terceiro trimestre deste ano de R$ 38,263 milhões, cifra 135% maior na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, que foi de R$ 16,240 milhões.
Já o lucro líquido ajustado (FFO) totalizou R$ 19,8 milhões no trimestre, queda de 59% na comparação anual, com margem FFO de 24%, ante 62% de um ano antes.
“A redução no FFO é justificada majoritariamente pelo aumento da despesa financeira líquida em razão do aumento na taxa Selic no período, pela redução do caixa da companhia associada à aquisição do Parque da Cidade, e ao investimento no Galpão Cajamar”, destacou.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado – excluídos os resultados não caixa como plano de opções e despesas não recorrentes do período – ficou em R$ 58,255 milhões, o que representa 1% a menos do que o observado no 3TRI20, com R$ 58,713 milhões.
A margem Ebitda recuou 5 pontos percentuais, chegando no 3TRI21 a 70%.
A receita líquida da BR Properties encerrou o 3º trimestre em R$ 83,496 milhões, 6% a mais do que os R$ 78,618 milhões de um ano atrás.
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Aluguel médio avança
Outro dado destacado foi o valor do aluguel médio por metro quadrado das mesmas propriedades, considerando contratos correntes e novas locações. O trimestre apresentou um aumento nominal de 7,7% em relação ao 3º trimestre de 2020.
Foram comercializados 10.796 m² de ABL (Área Bruta Locável) em novas locações. “Cabe destacar que, do volume total locado no trimestre, 8.596 m² correspondem às locações na cidade São Paulo, e 2.200 m² às locações no Rio de Janeiro”, explicou a empresa.
A vacância financeira e física no trimestre ficou em 29,6% e 30,8%, respectivamente. A retomada econômica e as flexibilizações estaduais e municiais contribuíram para a melhora do índice. A taxa de vacância física para escritórios foi de 20,7%, ao fim do período.
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A empresa ainda informou que encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 1,931 bilhão e uma posição de caixa de R$ 1,161 bilhão.
Na questão da dívida financeira líquida ajustada, houve aumento de R$ 28,6 milhões, para R$ 38 milhões, resultado “majoritariamente explicado pelo aumento na taxa Selic entre março e setembro de 2021, (2% para 6,25% ao ano) e pela redução do caixa da companhia”, por conta de aquisições no período.
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