BR Partners (BRBI11) tem lucro líquido de R$ 40,2 milhões no terceiro trimestre

Instituição financeira vê recuperação dos negócios no terceiro trimestre

Ana Paula Ribeiro

Escritório do BR Partners (Divulgação)

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A BR Partners (BRBI11) reportou lucro líquido de R$ 40,2 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 21,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (9).

Esse crescimento está relacionado às maiores receitas registradas pela instituição financeira durante o terceiro trimestre. Elas somaram R$ 106,8 milhões, alta de 7,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2022.

As receitas com comissões da área do banco de investimento foram as mais significativas, somando R$ 63,5 milhões, mas alta de apenas 0,4%. A expansão maior ocorreu na tesouraria, com elevação de 70%, totalizando R$ 14,6 milhões.

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Em relatório de resultados, a instituição financeira ainda destacou o desempenho do banco de investimento no acumulado do ano até setembro. As receitas somaram R$ 165 milhões, uma queda de 12,5% em relação ao acumulado de janeiro a setembro de 2022. Segundo a instituição, após uma piora no início do ano, o segmento começa a mostrar maior aquecimento.

“O Investment Banking + CM (capital markets) apresentou R$165 milhões de receita nos nove primeiros meses de 2023, uma redução de 12,5% em relação ao ano anterior, em decorrência de um ambiente de negócios mais desafiador, principalmente para as atividades de M&A no ano e para todas as linhas de negócios no 1T23, devido ao conturbado ambiente corporativo do período. No entanto, é importante ressaltar que, a partir do segundo trimestre, a companhia observou uma melhora no ambiente, com uma notável retomada das atividades do Mercado de Capitais de dívida e um pipeline intenso de atividades de restructuring”, destacaram.

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A BR Partners informou ainda que o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) passou de 20% para 19% no acumulado dos nove primeiros meses do ano. “O ROAE3 atingiu 19%, um patamar elevado e que evidencia a resiliência do BR Partners que, mesmo tendo boa parte das receitas compostas por linhas de negócios mais cíclicas, a companhia atravessou o difícil ambiente de negócios do início do ano gerando retornos bem acima do custo de capital a seus acionistas.”

A margem líquida no período ficou em 35,9%, mesmo patamar registrado em igual intervalo do ano passado.

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney