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A queda do dólar frente ao real e as altas nos estoques de fertilizantes no mercado internacional tornam o momento favorável para a compra do insumo. De acordo com o Centro de Estudos Avançados da Esalq/USP (Cepea), a queda no preço das principais commodities também fez o mercado internacional de fertilizantes desacelerar e a baixa demanda refletiu nos preços, que estão mais favoráveis se comparados ao mesmo período do ano passado.
Dados da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), mostram que a participação do fertilizante no custo de produção caiu em todas regiões brasileiras. A maior queda foi de 9% em Rio Verde (GO) e a menor de 1,7% na região Sul.
Diante deste cenário, o mercado parece aquecer neste segundo semestre. De acordo com a companhia marítima Williams Brazil, o número de navios com fertilizante prontos para desembarcar nos portos brasileiros aumentou 20% nos últimos 10 dias, com um volume de aproximadamente 6 milhões de toneladas do insumo. Grande parte deste volume está programada para o Porto de Paranaguá, no Paraná, que deve receber cerca de 1,7 milhão de tonelada; depois o Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, 1,2 milhão; e Santos, em São Paulo, 1,1 milhão.
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Apesar do momento favorável, a quebra de produtividade em muitas regiões brasileiras e o endividamento dos produtores rurais desestimulam os investimentos em tecnologia na próxima safra. A expectativa é que esse quadro se reverta no segundo semestre, porque de janeiro a junho as importações de fertilizantes recuaram 17% se comparadas ao mesmo período de 2015, somando quase 2 milhões de toneladas.
