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SÃO PAULO – Os mercados mundiais operam em alta nesta quinta-feira (1), movidos por PMIs (Purchasing Manager’s Index) melhores do que o esperado na Europa e na Ásia. Além disso, na tarde da última quarta-feira (31), o Fomc (Federal Open Market Comittee) encerrou sua reunião e não sinalizou quando o Quantitative Easing 3, seu programa bilionário de compra de títulos, começará a ser retirado.
O Federal Reserve disse ainda que a economia norte-americana expandiu a um passo “modesto” no primeiro semestre, mudando ligeiramente o tom de sua análise, que na reunião anterior, em junho, sinalizava crescimendo “moderado”.A inflação abaixo da meta de 2% continua sendo um risco para a economia local, segundo o Fed, mas deve convergir para a meta no médio prazo. O comitê manteve sua taxa de juros, atualmente próxima a zero.
O discurso alivia, por hora, os temores do mercado sobre a retirada do QE3, e junto com dados chineses animou os mercados asiáticos, que também analisaram os indicadores de PIB (Produto Interno Bruto) e criação de empregos que foram divulgados na véspera nos EUA – ambos ficaram acima das projeções do mercado. Por lá, o PMI oficial chinês, divulgado pelo governo, registrou 50,3 em julho – a expectativa girava em torno de 49,8 após chegar a 50,1 no mês anterior. Já o PMI calculado pelo HSBC ficou em linha com o esperado, a 47,7. A marca de 50 no PMI separa contração e expansão da indústria.
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Ainda no noticiário que aumenta o apetite por risco do mercado, uma autoridade chinesa disse confiar que a economia do país crescerá dentro da meta oficial do governo, de 7,5% em 2013. Com as referências positivas, o índice Shanghai subiu 1,77%, a 2.029 pontos enquanto o Hang Seng avançou 0,94%, a 22.089 pontos. O japonês Nikkei também fechou em alta, de 2,47%, a 14.006 pontos, em seu maior patamar em um mês.
PMIs animam Europa
No Velho Continente, o principais índices acionários também operam no terreno positivo, após o PMI industrial da zona do euro subir modestamente para 50,3 em julho, ante projeções de 50,1, mas registrando a primeira vez que o indicador mostra expansão econômica em dois anos. Já o indicador para Itália registrou 50,4 – a expectativa era de 49,8. Com o noticiário positivo por lá, na Ásia e nos EUA, os índices locais oscilam entre ganhos de 0,48%, do francês CAC 40 e 1,16% no alemão DAX 30.
Ainda na Europa mas fora da zona do euro, o Bank of England encerrou sua reunião há pouco, mantendo sua taxa de juros em 0,5% e seu programa de compra de títulos em € 375 bilhões mensais. O índice londrino FTSE 100 registra alta de 0,26%, a 6.638 pontos.
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Indicadores nos EUA
No pré-market norte-americano, os contratos futuros apresentam alta de 0,70%, animados com o término da reunião do Fed e aguardando importantes indicadores nesta quinta-feira.Por lá, o Initial Claims será divulgado às 9h30 (horário de Brasília) e deve mostrar leve aumento no número de pedidos de auxílio-desemprego, segundo projeção do portal Briefing.
Já às 11h, será apresentado o índice ISM (Institute for Supply Management), responsável por avaliar o número de pedidos, produção, emprego e números de entregas e estoques nas indústrias norte-americanas – um indicador bastante acompanhado pelos analistas.
