Bolsas europeias sobem embaladas por indicadores e resultados favoráveis

Banco Central Europeu e da Inglaterra mantiveram taxas de juros; varejistas sobem com resultado positivo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As principais bolsas europeias encerraram em alta nesta quinta-feira (5), com os investidores avaliando as novas taxas de juros para Europa e Inglaterra, além dos indicadores positivos nos EUA.

O Banco Central Europeu manteve a taxa básica de juros da região na mínima histórica de 1% ao ano, confirmando a previsão do mercado. O Banco Central da Inglaterra (BoE) também manteve a taxa de juros, a 0,5% ao ano, também recorde de baixa.

Além disso, o BoE expandiu seu programa de compra de ativos em US$ 41 bilhões , chegando a US$ 200 bilhões. O aumento é menor do que as estimativas dos analistas.

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Resultados corporativos

O BNP Paribas, maior banco francês, reportou lucros de € 1,31 bilhão, impulsionado pela aquisição de ativos do Fortis e pela recuperação da unidade de investimentos. As ações do banco encerraram em alta de 3,29% na bolsa de Paris, aparecendo entre as maiores altas do índice CAC 40.

A Delhaize viu suas ações subirem 5,07% na bolsa de Bruxelas, impulsionando a alta dos papéis de varejistas. O grupo de supermercados belga reportou lucro acima das estimativas e aumentou suas projeções para este ano.

As empresas de varejo estiveram entre as maiores altas. Os papéis do Carrefour subiram 3,52%, a terceira maior valorização no índice CAC 40, enquanto em Londres a Tesco (+2,37%) e a Sainsbury (+0,69%) também avançaram.

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Destaque de alta

Em Paris, a maior alta ficou com a ArcelorMittal, que se valorizou 4,17%. O controlador do maior grupo siderúrgico do mundo, Lakshmi Mittal, informou na quarta-feira que vai investir US$ 5 bilhões no Brasil para a construção da Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), no Espírito Santo, em parceria com a Vale.

Commerzbank em queda

O Commerzbank viu as ações caírem 3,89%, a maior desvalorização no índice DAX 30, após o banco alemão anunciar que prevê dificuldades para o quarto trimestre. O banco anunciou que precisará poupar mais dinheiro para créditos de cobrança duvidosa, após relatar prejuízo líquido de € 1,05 bilhão no terceiro trimestre.

Outros bancos também encerram em queda. O Deutsche Bank viu suas ações caírem 0,56%, enquanto as do Dexia recuaram 2,51%. Os papéis do Lloyds (-3,82%) e do Royal Bank of Scotland (-3,45%) tiveram a terceira e quarta maior desvalorização no índice FTSE 100.

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Indicadores dos EUA

A versão preliminar da produtividade no mercado de trabalho dos EUA, excluindo o setor agrário, avançou 9,5% no terceiro trimestre. O número surpreendeu analistas, que esperavam expansão de 6,5%.

Já o Initial Claims, que mede o número de pedidos de auxílio-desemprego semanal, ficou abaixo do esperado pelo mercado, com um total de 512 mil novos pedidos, ante projeção de 522 mil. O indicador também ficou abaixo da medição passada, que foi revisado de 530 mil para 532 mil solicitações.

Confira as cotações de fechamento

 O índice CAC 40  da bolsa de Paris   apresentou valorização de 1,05% a 3.709 pontos, acumulando no ano    forte alta de 15,25% enquanto   
 o FTSE 100  da bolsa de Londres  operou  em leve alta de 0,35% atingindo 5.126 pontos e sua variação no ano  acumula forte alta de 15,59%.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma alta de 0,67% , atingindo 5.481 pontos, acumulando uma forte valorização de 13,94%.

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%Var Dia Pontos %Var 30D %Var Ano
CAC 40 +1,05 3.709 -1,63 +15,25
DAX 30 +0,67 5.481 -3,12 +13,94
FTSE 100 +0,35 5.126 -0,24 +15,59
SMI +0,29 6.285 +0,13 +13,56
FTSE MIB +0,88 22.582 -3,74 +16,04