Bolsas dos EUA operam em queda, enquanto investidores digerem dados econômicos

Indicadores de China e EUA barram boa percepção trazida pelos resultados corporativos e abertura do pregão é negativa

Jenifer Corrêa

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SÃO PAULO – As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em queda nesta quinta-feira (15), enquanto os investidores digeriam a forte agenda de indicadores econômicos da sessão.

   %Var Dia   Pontos   %Var 30D   %Var Ano 
 Nasdaq -0,17 2.246 -2,59 -1,02 
 S&P 500 -0,30 1.092 -2,10 -2,08 
 Dow Jones -0,35 10.330 -0,72 -0,94 

O Federal Reserve divulgou que o NY Empire Index apresentou forte queda em julho para 5,08 pontos positivos, ante 19,57 pontos e ainda ficou abaixo das expectativas, que sugeriam registro de 18 pontos. Já, o índice de preços ao produtor norte-americano recuou 0,5% em junho, queda maior as previsões de redução de 0,1%. No mês anterior, os preços caíram 0,3%.

Enquanto isso, o número de pedidos de auxílio-desemprego diminuiu na última semana para 429 mil novos pedidos, ante 458 mil na semana anterior e expectativas de cerca de 450 mil novas solicitações. Já, a produção industrial dos EUA expandiu 0,1% em junho, superando as previsões do mercado, que esperava desempenho estável.

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Na China, o crescimento de 10,3% do PIB no segundo trimestre também veio aquém do esperado e aumenta a percepção de desaceleração da atividade econômica.

A sessão ainda conta com a divulgação do índice de atividade do Fed de Philadelphia.

Cenário corporativo
As ações do JP Morgan não sustentavam a alta sugerida pelos mercados futuros e 
cediam 0,55%, mesmo após o banco ter divulgado que seu lucro líquido cresceu 76% no segundo trimestre na base anual, totalizando US$ 1,09 por ação, ante expectativas de ganhos em torno de US$ 0,71 por papel.

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Os ativos da AIG também operavam no território negativo, com baixa de 1,09%. Na noite da véspera, o presidente do Conselho de Administração da seguradora, Harvey Golub, demitiu-se citando o mau relacionamento com o CEO (Chief Executive Officer), Robert Benmosche.

Na ponta de alta, as ações da NBTY disparavam 44%, após o anúncio de que a fabricante de suplementos nutricionais será comprada pela companhia de private equity Carlye por US$ 3,8 bilhões.