Bolsas de NY fecham sem sinal único com pressão de energia e saúde, mas apoio de tech

Os índices operaram com sinal negativo durante boa parte da sessão, recuperando fôlego nos últimos minutos antes do fechamento

Estadão Conteúdo

Placa de Wall Street,  em Nova York - 08/11/2021 (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)
Placa de Wall Street, em Nova York - 08/11/2021 (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)

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As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta terça-feira, 16 sem direção única, com perdas acentuadas das ações de energia e do setor da saúde, enquanto as techs tiveram dia de alívio. O mercado acompanhou, também, números econômicos dos Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em queda de 0,62%, aos 48.114,26 pontos, enquanto o S&P 500 encerrou com perdas de 0,24%, aos 6.800,26 pontos. O Nasdaq destoou dos demais e avançou 0,23%, aos 23.111 46 pontos.

Os índices operaram com sinal negativo durante boa parte da sessão, recuperando fôlego nos últimos minutos antes do fechamento. O subíndice de energia do S&P foi o principal perdedor do dia, com queda de 2,98%. O movimento seguiu a baixa de quase 3% do petróleo, com o WTI atingindo o menor valor desde 2021. Empresas do setor, como a Exxon Mobil (-2,63%), Chevron (-2,06%) e ConocoPhillips (-3,80%), recuaram fortemente.

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A área da saúde, com perdas de 1,28%, também foi uma das responsáveis pela volatilidade em Wall Street. A movimentação aconteceu após a Pfizer rever as projeções para este ano, fazendo os papéis da empresa caírem em 3,41%. Na esteira, a Merck (-1,98%), Johnson&Johson (-2,27%), Eli Lilly (-0,74%) e Moderna (-0,10%) também ficaram com sinal negativo.

Já o setor de tecnologia – que vinha registrando consecutivas perdas e sendo responsável por amargar o sentimento do mercado – teve alívio nesta terça, impulsionando o Nasdaq a operar no azul nos últimos minutos da sessão. A Broadcom, uma das protagonistas dos últimos dias, interrompeu a sequência de perdas e subiu 0 44%. A Oracle também avançou, em 2,02%, e a Nvidia, 0,81%.

A Tesla ganhou 3,07%, em meio a notícias de que a fortuna do CEO Elon Musk atingiu US$ 3,2 trilhões, enquanto a Ford teve alta modesta de 0,15% ,após a empresa anunciar foco em veículos híbridos e não mais totalmente elétricos.

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No cenário macro, dados divergentes de empregos, serviço e varejo não foram suficientes para causar grandes alterações nas apostas por corte nos juros pelo Federal Reserve, segundo a ferramenta do CME Group.

*Com informações de Dow Jones Newswires