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As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta segunda-feira, 15, em queda, em mais um dia de perdas para os papéis de tecnologia, ainda com o sentimento abalado por preocupações acerca da valorização do setor.
O Dow Jones fechou em queda de 0,09%, aos 48.416,56 pontos. Já o S&P 500 caiu 0,16%, aos 6.816,51 pontos e o Nasdaq recuou 0,59%, aos 23.057,41 pontos.
Apesar de iniciarem o dia com sinal positivo, os índices devolveram os ganhos e passaram a operar no vermelho no início da tarde, com baixas puxadas pela área da tecnologia. A Broadcom aprofundou as perdas da semana anterior e caiu 5,59%, enquanto a Salesforce teve queda de 2,92%. Também caíam a Oracle (-2,7%) e Applied Digital (-17.5%).
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A Micron caiu 1,5%, também em ampla expectativa pelos resultados trimestrais da empresa, que devem ser publicados esta semana. Contudo, o Swissquote alerta que isso pode “aumentar o pessimismo” e provocar uma correção “mais profunda no setor de tecnologia”, acelerando a migração para ativos não tecnológicos e não americanos.
Na contramão, a Nvidia ganhou 0,73% em meio a notícias de que a empresa pode aumentar a capacidade de produção dos chips H200. Já a Tesla teve alta de 3,52%, em meio a notícias de que o conselho da companhia lucrou cerca de US$ 3 bilhões com ações.
Empresas de listagem de imóveis recuaram em bloco, após o Google liberar anúncios de vendas de residências nas páginas de buscas. Dentre as principais perdedoras estão a Zillow (-8,5%), Rocket (-2,7%) e CoStar Group (-6,6%).
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Em meio a nova queda do bitcoin, as empresas relacionadas à criptomoedas também perdiam fortemente, como a Robinhood (-3,6%) Coinbase (-6,4%) e Strategy (-8,1%). Enquanto isso, a iRobot desabou 72,69% depois de anunciar falência durante o fim de semana
Já o setor de saúde subia em bloco, com a Pfizer ganhando 2,2% após divulgar um acordo de licenciamento de receptores imunológicos com a Adaptive Biotechnologies (+1,6%). A Moderna (+1,6%), Eli Lilly (+3,4%) e Johnson&Johnson (+1,2%) também subiram.
Investidores monitoraram ainda falas dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) Stephen Miran, John Williams (Nova York) e Susan Collins (Boston), além de dado fraco de indústria dos EUA e avanço inesperado na confiança das construtoras, enquanto se alinham na véspera do payroll americano.
*Com informações de Dow Jones Newswires.
