Bolsas de NY caem, com deterioração no final do pregão em meio à pressão de techs

O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,08%, aos 39.282,33 pontos; o S&P 500 caiu 0,28%, aos 5.203,58 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,42%, aos 16.315,70 pontos

Estadão Conteúdo

(Getty Images)

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As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 26, com deterioração na reta final do pregão, puxada pelas gigantes do setor de tecnologia. A reação tímida a potenciais catalisadores macro jogou o foco dos mercados acionários ao noticiário corporativo.

O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,08%, aos 39.282,33 pontos; o S&P 500 caiu 0,28%, aos 5.203,58 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,42%, aos 16.315,70 pontos.

“O clima de esperar para ver nos mercados continua, com a recente exuberância desaparecendo, à medida que os investidores aguardam importantes dados da inflação nos EUA”, afirma a chefe de dinheiro e mercados da Hargreaves Lansdown, Susannah Streeter, em referência ao índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que será divulgado na próxima sexta-feira.

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Entre os destaques do pregão, a ação da Tesla saltou 2,92%, depois da notícia de que a Ark Invest, da megainvestidora Cathie Wood, comprou US$ 28,2 milhões em papéis da empresa. Também em foco, a rival BYD divulgou aumento do lucro no quarto trimestre de 2023, um sinal positivo sobre a demanda por veículos elétricos.

No segmento dos chips semicondutores, Micron Technology avançou 1,43% e alcançou mais uma máxima histórica, após o Mizuho elevar o preço-alvo de US$ 124 para US$ 130. A empresa é vista como uma das que estão na linha de frente dos avanços da inteligência artificial, junto com Nvidia (-2,53%).

Já a ação da Trump Media & Technology Group, companhia de mídia ligada ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, disparou 16,10% na estreia das negociações na Nasdaq, após oferta publica inicial (IPO) por meio de uma empresa de aquisição de propósito especial (SPAC, na sigla em inglês).

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Na outra ponta, algumas companhias do setor de logística enfrentaram firme pressão após o colapso de uma ponte atingida por um navio em Baltimore, no Estado americano de Maryland. O papel da Consol Energy, mineradora que utiliza o porto da cidade com frequência, recuou 6,68%. Já a operadora ferroviária CSX Transportation cedeu 1,93%.

Boeing marcou desvalorização de 2,04%, um dia depois de ter subido na esteira de anúncio de troca do Conselho da fabricante de aeronaves. Nesta terça, Moody’s pôs o rating da gigante americana em observação para rebaixamento, diante de atrasos na entrega de jatos após uma sequência de incidentes ligados ao modelo 737 Max.