Bolsas da Europa fecham em alta, com Londres impulsionada por corte de imposto no Reino Unido

Em discurso sobre o orçamento anual, o chefe do Tesouro do Reino Unido, Jeremy Hunt, declarou que a alíquota principal de uma forma de imposto de renda, conhecida como seguro nacional, cairá de 10% para 8% no próximo mês

Estadão Conteúdo

Bolsa de Valores de Londres 29/12/2017 REUTERS/Toby Melville

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As bolsas da Europa fecharam em território positivo nesta quarta-feira, 6, com Londres mostrando um desempenho mais firme após o governo do Reino Unido anunciar, nesta quarta-feira, corte de impostos sobre o rendimento como parte das medidas para reanimar a economia britânica. O rumo do pregão também foi influenciado por comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que reforçou que o ritmo de cortes das taxas de juros nos Estados Unidos dependerá da evolução da economia.

Entre os principais mercados da região, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,43%, aos 7.679,31 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX teve variação de 0,10%, aos 17.716,71 pontos. O CAC-40, referencial da Bolsa de Paris, ganhou 0,28%, para encerrar aos 7.954,74 pontos. As cotações são preliminares.

Em discurso sobre o orçamento anual, o chefe do Tesouro do Reino Unido, Jeremy Hunt, declarou que a alíquota principal de uma forma de imposto de renda, conhecida como seguro nacional, cairá de 10% para 8% no próximo mês.

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“Fazemos isso para dar a ajuda necessária em tempos difíceis”, disse Hunt aos parlamentares. “Mas também porque os conservadores sabem que impostos mais baixos significam maior crescimento”, completou.

A decisão, contudo, reduzirá as receitas fiscais do governo, mas o Gabinete de Responsabilidade Orçamentária, o órgão fiscalizador do governo, manteve suas previsões para o endividamento nos próximos anos praticamente inalteradas, graças a uma queda no custo com pagamentos de juros, à medida que a inflação desacelera mais rapidamente do que o previsto.

As ações da Chill Brands subiram 11% em Londres, após o governo informar que manterá incentivos financeiros para que as pessoas usem produtos vaporizadores em substituição a cigarros comuns. Um imposto especial sobre o consumo de produtos vaporizadores, no entanto, entrará em vigor a partir de outubro de 2026 para desencorajar os não fumantes de começarem a usar esses produtos.

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Ainda em Londres, a Legal & General cedeu 1,28%, depois que a empresa de seguros de vida, pensões, aposentadoria e serviços de investimento divulgou resultados de 2023. A companhia teve lucro operacional de 1,67 bilhão de libras (US$ 2,12 bilhões) nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro, abaixo dos 1,75 bilhão de libras esperados por um consenso compilado pela empresa e ligeiramente inferior aos 1,66 bilhão de libras esterlinas do ano anterior.

Em Paris, as ações da ressegurado Scor ganharam 2,84%, após resultados.

A Grifols voltou a ser penalizada na Bolsa de Madri e cedeu 12,4%, depois que a Gotham City Research publicou seu terceiro relatório sobre a empresa farmacêutica em alguns meses, questionando suas divulgações financeiras. A Gotham disse que a Grifols não abordou todas as perguntas levantadas no relatório anterior, publicado em fevereiro, e questionou o compromisso da empresa com a transparência, integridade e conduta ética.

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O Ibex 35 fechou com variação de +0,82%, a 10.200,30 pontos, com a IAG (+5,03%), Endesa (+3,20%) e Fluidr (+2,51%) amenizando o impacto do tombo da Grifols no índices referencial de Madri.

Nos demais mercados, o FTSE MIB, de Milão, subiu 0,66%, a 33.363,84 pontos; em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,26%, aos 6.203,64 pontos. As cotações são preliminares.

*Com informações da Dow Jones Newswires