Índices dos EUA abrem em alta, mas perdem força com mercado volátil; petróleo vira para queda

Os anúncios de estímulo em diferentes países tranquilizaram os investidores

Equipe InfoMoney

(Getty)

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SÃO PAULO – Os mercados buscam recuperação nesta sexta-feira mas, ainda assim, com volatilidade.

Em Nova York, os índices futuros avançavam forte durante a manhã, com os investidores repercutindo as medidas de estímulos das economias e com as notícias de controle do coronavírus na China, com o Nasdaq futuro chegando a atingir o limite de alta.

Contudo, os ativos atenuaram fortemente os ganhos: a abertura na NYSE foi positiva, mas os índices à vista passaram a operar próximos à estabilidade. O Dow Jones avançava 0,6%, o S&P500 tinha ganhos de 0,02% e a alta mais forte ficava para o Nasdaq, com alta um pouco acima de 1%.

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As bolsas de valores da Ásia fecharam em forte alta, com destaque para Seul, onde o índice Kospi avançou 7,44%, depois de ter caído bastante ontem. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 3,97%. Em Xangai, a valorização foi de 0,47%. No Japão, é feriado e a bolsa de Tóquio ficou fechada.

O Banco do Povo da China, autoridade monetária do país, manteve a taxa de juros inalterada em março. A taxa de um ano está em 4,05% e a de cinco anos, em 4,75%. Analistas interpretaram a decisão como uma mostra de que a China acredita ter o surto de coronavírus sob controle.

Na Europa, as bolsas de valores operam em alta, mas longe da valorização de até 6% vista mais cedo. Na Inglaterra, a alta era de 1,24%. Na Alemanha e na França, o mercado subia 3% e 3,6%, respectivamente

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Após uma semana de perdas pesadas, os investidores parecem ir às compras, um pouco mais confiantes com os estímulos do Federal Reserve e de outros bancos centrais, mas ainda entram timidamente no mercado.

Ontem, o Bank of England (banco central da Inglaterra) cortou os juros para 0,1% ao ano e elevou sua compra de títulos da dívida britânica em 200 bilhões de libras, para 645 bilhões de libras.

Além disso, o Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, anunciou que irá emprestar dólares aos bancos centrais do Brasil e outros oito países para aliviar a tensão nos mercados.

Os preços do petróleo também perderam força, passando até ter queda de 5%, após subirem cerca de 7% mais cedo. Ontem, a commodity já havia registrado forte alta após o presidente americano, Donald Trump, dizer que pode intervir se Arábia e Rússia não chegarem a um acordo para acabar com a guerra de preços. Após perder mais de 60% neste ano, o barril do petróleo americano WTI ontem recuperou parte das perdas.

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