Bolsas da Europa e futuros de NY caem e indicam dia de volatilidade

Na Ásia, os investidores também operaram com cautela, em meio ao temor de uma segunda onda de coronavírus

Equipe InfoMoney

(alexsl/Getty Images)

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SÃO PAULO – As Bolsas da Europa abriram em leve alta na manhã desta segunda-feira, mas próximas da estabilidade, com os mercados avaliando as vantagens e os riscos da reabertura da economia que começa hoje no Reino Unido, na França e na Alemanha.

Pouco após a abertura, as bolsas de Paris, Londres e Frankfurt cederam e passaram a operar no terreno negativo, indicando que a jornada será de volatilidade.

Por volta das 6h50, o índice Dax, da Alemanha, caía 0,4%, enquanto do FTSE, do Reino Unido, tinha baixa de 0,5% (acompanhe a cobertura do comportamento dos mercados no Telegram do InfoMoney).

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Na Grã-Bretanha, funcionários que não podem trabalhar em home office foram instruídos a voltar hoje às empresas, mas evitando, se possível, o transporte público. As viagens de carro passaram a ser permitidas entre cidades. As escolas só reabrirão em 1º de junho.

Na Ásia, os investidores também operaram com cautela nesta segunda-feira. As bolsas de valores de Tóquio e Hong Kong fecharam em alta, mas Seul e Xangai terminaram o pregão em baixa.

No domingo, o governo chinês confirmou que 11 novos casos do coronavírus foram registrados na província de Jinlin, no nordeste do país. A China teme uma segunda onda da pandemia da Covid-19. Mesmo assim, a Disneyworld de Xangai reabriu hoje sem incidentes.

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O governo sul-coreano confirmou novos casos da Covid-19 na área metropolitana de Seul no final de semana, informou a agência estatal de notícias Yonhap.

Os futuros de Nova York, que estavam em alta na madrugada, viraram para o terreno negativo na manhã de hoje. Por volta das 6h50, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 caíam 0,3%.

No domingo, Steven Mnuchin, secretário do Tesouro americano, disse em entrevista à Fox News que a economia dos Estados Unidos está no caminho da recuperação, mas que o país se preparar para um segundo trimestre “muito difícil”, com a taxa de desemprego avançando dos 14,7% de abril para até 25%.

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Os mercados do petróleo estão voláteis. Após passarem a madrugada no terreno positivo, viraram para a queda nesta manhã, com o contrato WTI em baixa de 3,4%, para US$ 23,93 o barril. O Brent tinha baixa de 3%, para US$ 30 o barril.

A dúvida é quais podem ser os impactos de uma possível segunda onda do coronavírus na demanda por petróleo. Além disso, existe a expectativa pela divulgação dos resultados da estatal Saudi Aramco, da Arábia Saudita, que publicará seu balanço na terça-feira. A Aramco é a maior petrolífera do mundo.

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