Boehner abre as portas para aumentos tributários nos EUA

Mas os dois lados ainda precisam avançar em questões duras como benefícios, com os republicanos querendo muito mais do que os democratas devem tolerar em cortes

Reuters

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WASHINGTON – O primeiro movimento real nas negociações sobre o “abismo fiscal” nos Estados Unidos começou no domingo (16), quando o presidente republicano da Câmara dos Deputados, John Boehner, se aproximou ligeiramente das exigências do presidente Barack Obama em um momento em que eles tentam evitar fortes aumentos de impostos e cortes de gastos que entrarão em vigor no país a menos que o Congresso intervenha até 31 de dezembro.

Mas as novas posições de Boehner, sobre impostos e o volume total da nova receita a ser incluída em um acordo de redução de déficit, ainda estão bem longe das de Obama.

E os dois lados ainda precisam avançar em questões duras como benefícios, com os republicanos querendo muito mais do que os democratas devem tolerar em cortes ao Medicaid e ao Medicare, os programas de saúde do governo para os pobres e idosos.

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Fontes próximas às negociações entre Obama e Boehner confirmaram que Boehner propôs ampliar o imposto baixo para todos que ganham menos de 1 milhão de dólares, enquanto quem recebe acima disso terá de pagar taxas maiores. Obama quer o limite em 250 mil dólares.

Sob a lei atual, o imposto máximo de 35 por cento vai vencer em 1 de janeiro, e automaticamente irá para 39,6 por cento – nível em que estava durante a administração Clinton.

Boehner também elevou para 1 trilhão de dólares seu número para a receita total, contra 1,4 trilhão de dólares de Obama. O equilíbrio de um plano de redução de déficit de 10 anos viria de cortes de gastos.

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A Casa Branca não aceitou as propostas de Boehner. A questão agora está sobre o que o presidente Barack Obama oferecerá em troca.