BNY Mellon fará custódia dos ativos que dão lastro à USDC, segunda maior stablecoin do mundo

Parceria é vista como benéfica para o banco e para a Circle, emissora do ativo digital pareado ao dólar

CoinDesk

(Mark Kauzlarich/Bloomberg)

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O BNY Mellon, um dos bancos mais antigos dos EUA e um dos primeiros a se dedicar à custódia de ativos digitais, servirá como o “custodiante primário” dos ativos de reserva por trás da stablecoin USD Coin (USDC), afirmou a emissora Circle Internet Financial nesta quinta-feira (31).

A criptomoeda mantém sua paridade com o dólar mediante uma combinação de dinheiro, equivalentes a dinheiro e títulos do Tesouro dos EUA. Existem pouco menos de 52 bilhões de USDC em circulação no momento, de acordo com o site da Circle.

Com isso, o USDC é a segunda maior stablecoin do mercado de criptomoedas por tamanho de emissão, atrás apenas do Tether USD (USDT).

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O anúncio da parceria da Circle com o BNY Mellon é visto como um movimento da emissora do USDC para construir confiança em torno do ativo digital. Emissores de stablecoins concorrentes foram criticados no passado por suas práticas comerciais pouco transparentes.

Mas, o acordo não é menos importante para o BNY Mellon, um dos maiores custodiantes do mundo financeiro. Emprestar sua credibilidade ao USDC pode servir para reforçar a marca BNY entre os clientes de criptomoedas.

“Nossa função como custodiante das reservas do USDC apoia o mercado mais amplo e agrega valor aos clientes”, disse Roman Regelman, CEO da Asset Servicing e Head of Digital do BNY Mellon, em comunicado à imprensa.

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Um porta-voz do banco confirmou que o BNY Mellon está atualmente custodiando os ativos de reserva da stablecoin. As empresas estão explorando oportunidades futuras em custódia que podem incluir o próprio USDC.

A tecnologia de custódia de criptomoedas do BNY Mellon é alimentada pela Fireblocks, empresa de US$ 8 bilhões que o BNY Mellon investiu em março do ano passado.

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