BM&F Bovespa: projeções de capex e despesas devem ser revisadas para baixo

Edemir Pinto afirma que reduções nas projeções de investimento e gastos para 2010 devem chegar a 10% e 5%, respectivamente

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SÃO PAULO – Em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre de 2010, o presidente da BM&F Bovespa (BVMF3), Edemir Pinto, informou as perspectivas de redução do orçamento previsto para 2010, levando em consideração o cenário dos quatro primeiros meses do ano.

A expectativa é de que o Capex (capital de investimento) previsto no final de 2009, de R$ 300 milhões, seja reduzido em cerca de 10%. Já as projeções de despesas, de R$ 550 milhões, devem ser reduzidas em 5%, segundo informações do executivo. “Essa redução está vinculada a ganhos de eficiência”, completou Edemir Pinto.

Projetos previstos
Em relação aos projetos previstos no orçamento para este ano, o presidente da BM&F Bovespa afirmou que todos os planos estão mantidos. Entretanto, houve duas alterações em relação a grandes empreendimentos da empresa: a transação com a CME (Chicago Mercantile Exchange) e a instauração do novo Data Center.

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O primeiro está em dia em termos de funcionamento operacional, contudo, os pagamentos, previstos para o final do primeiro trimestre, ainda não foram iniciados. Segundo Edemir Pinto, isso se deve ao fato de que os contratos ainda não foram fechados. Dessa forma, a Bolsa espera que os pagamentos sejam diluídos ao longo do segundo trimestre.

Já em relação ao novo Data Center, um dos primeiros passos era a aquisição do terreno, prevista para março. “Estamos prestes a fechar a operação, mas ainda não aconteceu”, informou o executivo.

Concorrência e IOF
Em suas declarações iniciais, Edemir Pinto ainda ressaltou que não acredita na possibilidade de concorrência à Bolsa. O presidente da instituição baseia-se em duas variáveis para tal afirmação: o modelo de negócio vertical e integral da BM&F Bovespa, “altamente vencedor, diferenciado e único”, e a questão regulatório brasileira.

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Por fim, o executivo afirmou que não acredita que haverá aumentos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para o mercado de ações.