Conheça o país europeu que está “apostando” alto no Bitcoin

Bulgária apreendeu cerca de 200 mil bitcoins em 2017 e está segurando os ativos até hoje

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A Bulgária parece ter entrado para o time dos entusiastas com o Bitcoin. Após uma operação policial no país ter apreendido cerca de 200 mil bitcoins em 2017, as pessoas passaram meses tentando descobrir o que aconteceu com as criptomoedas, e ao que tudo indica, o governo não vendeu os ativos e está segurando sua posição.

Durante a chamada operação PRATKA, mais de 100 endereços e suspeitos foram investigados, sendo que, no total, 23 pessoas foram presas, incluindo 5 funcionários aduaneiros búlgaros. O caso envolveu empresas criminosas da Macedônia, Grécia, Romênia e Sérvia.

Atualmente, a Bulgária tem cerca de US$ 2,5 bilhões em reservas de ouro, enquanto em bitcoins, no preço atual do criptoativo, o país tem US$ 1,5 bilhão. Por outro lado, caso a moeda digital se valorize muito, estas reservas podem valer muito mais – se tornando uma boa oportunidade para o governo vender estes ativos.

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Vale destacar também que, como a operação PRATKA ocorreu em maio, é bem provável que as autoridades búlgaras também tenham cerca de 200 mil Bitcoin Cash, já que em junho daquele ano ocorreu o fork que gerou este outro ativo. Esta posição vale hoje cerca de US$ 78 milhões.

Apesar da incerteza sobre o motivo de segurar os ativos até hoje, o governo búlgaro já teve oportunidades para vender os bitcoins que possui e não o fez – talvez esperando que os ativos se valorizem.

Diferente, por exemplo, dos Estados Unidos, que apreenderam uma grande quantidade de moedas digitais entre 2015 e 2016 com a queda da Silk Road, mas em um ano fez um leilão e vendeu tudo por cerca de US$ 50 milhões.

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No geral, os criptoativos continuam bastante voláteis e devem representar apenas uma pequena parcela da carteira de investimentos, por mais otimista que se esteja o cenário.

O momento atual, porém, é positivo. Após um 2018 em baixa, no acumulado de 2019 o bitcoin já valorizou mais de 100%, ultrapassando a barreira dos US$ 8 mil. E há quem acredite que isso representa um novo rali de disparada. 

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.