Desconfiança no Tether, confiança no Gemini

O USD Tether se descolou da paridade com o dólar americano enquanto o Gemini Dollar ganhou tração.

Equipe CryptoMoney

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Desde o começo desta semana, o USD Tether, também conhecido por USDT, se descolou da paridade com o dólar americano. Devido às incertezas em relação ao prêmio dos ativos negociados na Bitfinex perante às demais exchanges, muitas pessoas retiraram seus ativos da corretora liquidando as suas posições em USDT, fazendo com que a ‘stablecoin’ se descolasse da paridade com o dólar americano.

Com sua desvalorização, o USDT fechou ontem (terça-feira, 16 de outubro de 2018) 4% abaixo do valor de face, atingindo um valor de US$ 0,96, após registrar a sua baixa histórica de US$ 0,92 segundo a CoinDesk, o que fez os participantes do mercado de criptoativos ficarem com medo, incertezas e dúvidas em relação a integridade deste sistema de paridade com o dólar.

Às 10h30 do dia 17 de outubro de 2018, o total de Tethers em circulação estava em 2.256.421.736 USDT, porém, o valor de mercado de todos os USDTs em circulação era de 2.096.894.278 dólares, gerando um desequilíbrio de 59.527.458 Dólar Tethers.

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Enquanto o USDT tem sua credibilidade questionada, uma segunda ‘stablecoin’ também quebrou sua paridade com o dólar americano, porém, ao contrário do Tether, sendo negociada com prêmio em relação ao dólar. Esta stablecoin é o Gemini Dollar (GUSD), emitido pela bolsa americana Gemini, originada pelos irmãos Winklevoss. De acordo com dados do CoinMarketCap, o GUSD viu seu preço atingir o recorde de US $ 1,19 na terça-feira. No momento da publicação deste artigo, o token estava sendo negociado a US$ 1,02.

O GUSD foi lançado no início de setembro quando a bolsa fundada por Cameron e Tyler Winklevoss, anunciou que havia obtido aprovação do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York para listar e emitir o token indexado ao dólar.  Assim como outras stablecoins, o objetivo do GUSD é fornecer liquidez para os traders que desejam evitar atrasos na compra de criptoativos causados pela conversão direta de dólares reais.

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