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SÃO PAULO – Em março, foi reportado pelas Forbes, que muitos “millennials”, como é chamada a geração entre 22-37 anos, estavam investindo em Criptomoedas.
Como reportado pela revista, apesar dos riscos envolvidos em investir em criptomoedas, não é uma surpresa que elas sejam interessantes a essa geração tendo em vista que a ideia de ser dono do seu próprio dinheiro, sem a intermediação de um banco, é especialmente apelativa.
Isso se torna ainda mais evidente quando se leva em consideração a notícia de que jovens têm utilizados suas bolsas escolares para investir em Bitcoin e outras Criptomoedas: a ideia de ativos digitais que têm suas regras determinadas pela matemática e códigos auditáveis é mais apelativo que moedas tradicionais, que têm suas políticas determinadas pela discricionariedade de bancos centrais.
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Mas, conforme notícia emitida essa semana pela Coindesk, o interesse em criptomoedas vai além de um ideal: o conhecimento sobre o assunto se traduz em oportunidades no mercado de trabalho.
Como reportado, 21 das 50 principais universidades americanas oferecem cursos relativos a criptomoedas e suas tecnologias e, pelo menos 11, oferecem mais de um curso. Além disso, o interesse não se restringe a cursos relacionados a finanças ou ciência da computação, mas também a cursos da área de humanas.
Para atender a demanda crescente, universidades como Cornell, Stanford e Georgetown têm aumentado as oportunidades de pesquisa sobre Blockchain.
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Contudo, o interesse não é meramente acadêmico. Benedikt Bunz, estudante de doutorado na Stanford, disse que os especialistas em criptomoedas têm chances maiores de encontrar emprego tendo em vista a alta demanda por essas habilidades.
Uma pesquisa recente da Coinbase mostra que quase 1/5 dos estudantes americanos investem em Criptomoedas. Afinal, esse mercado não é, apenas, uma ideia revolucionária, mas uma oportunidade real.