Bitcoin não é a “panaceia” que as pessoas pensavam que seria, diz CEO da Ripple

Segundo ele, o blockchain do bitcoin é "bastante lento", enquanto as transações de XRP, por exemplo, são "mil vezes mais rápidas"

Rodrigo Tolotti

Publicidade

SÃO PAULO – O Bitcoin não é a “panaceia” que irá resolver os problemas que as pessoas pensavam que resolveria, afirma Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, criadora do token XRP, focado em transações para instituições financeiras e atualmente o terceiro maior em valor de mercado.

“Eu acho que [o bitcoin] não vai ser a panaceia que as pessoas pensavam que seria, que resolveria todos esses diferentes tipos de problemas […] Em vez disso, você está vendo especializações de diferentes tipos de registros, diferentes tipos de blockchains”, afirmou Garlinghouse à CNBC durante a conferência Money 20/20.

Segundo ele, o blockchain do bitcoin é “bastante lento”, enquanto as transações de XRP são “mil vezes mais rápidas”. Pelos dados do Blockchain,info, o tempo médio de uma transação em bitcoin é hoje de 42 minutos, enquanto o XRP tem um tempo de transação de quatro segundos, segundo o site da Ripple.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Muitas pessoas tendem a analisar diferentes tokens e colocá-los como rivais, mas Garlinghouse diz que o caso do bitcoin e do XRP não é bem esse. “Eu realmente não penso sobre isso como um contra o outro. Quero dizer, é realmente lamentável, eu acho, que há pessoas nisso, no espaço da criptografia, no espaço do blockchain – para eles, é quase uma guerra santa, de um contra o outro. Eu não olho para nada disso”, afirma

“Eu acho que o que estamos vendo é o crescimento geral deste espaço e haverá muitos vencedores”, acrescentou. Recentemente, o executivo afirmou que os preços das criptomoedas em geral são influenciados pelo bitcoin, mas que isso deve começar a mudar conforme as pessoas comecem a perceber as diferenças entre os ativos.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.