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SÃO PAULO – Um dos maiores entusiastas do Bitcoin e primeiro analista de Wall Street a fazer relatórios de criptomoedas, Tom Lee, disse em relatório na última quinta-feira (15) que a derrocada dos preços neste início do ano deve continuar. Para o fundador da Fundstrat Global Advisors, a moeda digital só começará a mostrar sinais de reação quando bater no fundo de US$ 5.873.
“Quando o sentimento é fraco, o mercado fica cada vez mais ‘primeiro faz, depois pensa’, o que significa que qualquer novidade hoje provavelmente irá desencadear uma venda”, disse Lee em relatório assinado com Robert Sluymer. No mês passado, Lee já havia dito que vê o bitcoin disparando para US$ 20 mil até o meio do ano.
Tem pesado no mercado as notícias sobre discussões de regulação do mercado em todo o mundo, além das recentes decisões do Facebook e do Google de banirem anúncios com criptomoedas em suas plataformas. Porém, outros fatores ajudam a entender as recentes quedas, inclusive o próprio histórico da criptomoeda.
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Atualmente, o bitcoin é negociado a um custo de mineração de US$ 8.038, com base em um modelo dos cientistas de dados da Fundtrat Sam Doctor e Ken Xuan. A moeda digital chegou ao seu fundo em 2015, quando estava no mesmo múltiplo relativo de custos de mineração que hoje, e atingiu seu pico em 2013, quando estava em 21 vezes seus custos de mineração.
Além disso, março é sazonalmente o pior mês para o Bitcoin, sendo que a maior criptomoeda do mundo subiu apenas uma vez nos últimos sete anos. Por outro lado, abril tem se mostrado um dos meses mais fortes do ano no histórico de preços, com cinco altas mensais em sete anos.
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