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SÃO PAULO – O bitcoin atingiu um novo recorde nesta quinta-feira (12), em meio a uma possível boa notícia da China, que tanto abalou a criptomoeda no mês passado em meio ao anúncio de mudanças no mercado. Nesta sessão, o bitcoin supera os US$ 5.200, com ganhos de cerca de 8%, de acordo com a Coindesk, superando a máxima obtida em 2 de setembro, quando atingiu os US$ 5.013. Agora, a moeda acumula ganhos de 424% no ano.
A forte alta ocorre em meio às especulações de que as autoridades da China possam atenuar o controle nas transações desses ativos: a expectativa é de que, nos próximos meses, o gigante asiático possa licenciar as plataformas de criptomoedas desde que estas cumpram com requisitos de combate a lavagem de dinheiro e sejam abrangidas por um registro de transações.
Reforçando essa tese, um relatório da Cryptocoinnews.com, citando a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, disse que a transação de bitcoins provavelmente será retomada com maior regulamentação.
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Vale lembrar que, no começo de setembro, a China expressou preocupação com os riscos de investimento envolvidos em moedas digitais e ordenou que fossem proibidas as chamadas ICOs (ofertas de moedas iniciais). Ou seja, a prática criar e vender moedas ou tokens digitais para investidores para financiar projetos de startups. Isso levou a um forte receio de uma repressão maior do país.
“Os investidores estão otimistas quanto ao valor do bitcoin com a antecipação da reintegração da China com os mercados globais de criptomoeda”, disse Aurelien Menant, CEO da Gatecoin, à CNBC.