Bitcoin supera os US$ 62 mil e bate nova máxima histórica antes de estreia da Coinbase na bolsa dos EUA

Ações da maior corretora de criptomoedas dos EUA estreiam na Nasdaq nesta quarta-feira

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Bitcoin voltou a disparar nesta terça-feira (13) superando a marca dos US$ 62 mil, renovando assim seu maior patamar da história, na véspera da estreia de uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, a Coinbase, na bolsa americana Nasdaq.

Às 10h45 (horário de Brasília), a maior moeda digital do mundo tinha valorização de 3,77% no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 62.855, enquanto que, na cotação em reais, a alta era de 5,54%, para R$ 359.826.

Esta quarta marcará a primeira vez que uma companhia que negocia criptoativos terá ações negociadas na bolsa dos Estados Unidos, o que é visto como um sinal da força que este mercado está ganhando, além de reforçar que as moedas digitais realmente vieram para ficar.

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Quando entrou com seu pedido de listagem de ações, em fevereiro, a Coinbase mostrou que sua receita mais do que dobrou no ano passado diante da disparada do preço do Bitcoin, principalmente no segundo semestre.

De acordo com o processo, a corretora teve receita líquida de US$ 1,14 bilhão em 2020, ante US$ 483 milhões no ano anterior. A empresa também registrou lucro líquido de US$ 322 milhões no ano, após registrar prejuízo em 2019.

A empresa disse ainda que tinha 43 milhões de usuários verificados no final do ano, com 2,8 milhões realizando transações mensais. As negociações de Bitcoin e Ethereum representaram 56% do volume dos usuários, segundo a empresa.

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O Bitcoin viu seu preço disparar a partir de outubro do ano passado, após ter uma derrocada rápida em março com a pandemia do coronavírus. O movimento de ganhos foi puxado por um cenário de grande injeção de capital pelos bancos centrais levantando desconfiança de analistas e investidores.

Além disso, ajudou a criptomoeda a quebrar diversos recordes de preços a maior aceitação de grandes empresas com ela, caso de PayPal, Square, Tesla e o banco BNY Mellon, que nos últimos meses anunciaram iniciativas com criptoativos.

Nesta terça, outros criptoativos também registram fortes valorizações, com destaque para o Ethereum, que também bateu sua máxima histórica em um momento em que sua rede passará por uma importante atualização. Analistas acreditam que as mudanças darão um novo impulso para os preços do ativo. Nesta manhã, o ETH tinha alta de 3,23%, a US$ 2.227.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.