Bitcoin sobe mais em 2021? Bruno Perini vê 6 drivers para a alta do ativo

Para especialista em investimentos e sócio do Grupo Primo, apesar da forte alta dos últimos meses, ainda há espaço para valorização da criptomoeda

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Após uma alta de mais de 70% nos últimos 90 dias, muitos investidores têm se perguntado se o Bitcoin pode se valorizar ainda mais em 2021.

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Para Bruno Perini, especialista em investimentos e sócio do Grupo Primo, é preciso ter em mente que a criptomoeda é um ativo volátil, e deve ser entendida como um investimento de longo prazo.

Apesar disso, em sua avaliação, há uma série de drivers que podem impulsionar ainda mais sua cotação em 2021.

Confira a seguir, em suas palavras, quais são eles:

1. Demanda forte

“Com as bolsas atingindo patamares de valuation historicamente caros, mais investidores têm procurado o Bitcoin como uma opção para diversificar e proteger o portfólio.”

2. Oferta escassa

“Serão apenas 21 milhões de unidades, várias já perdidas por aí.”

3. Juros baixos pelo mundo

“Uma coisa é comprar Bitcoin com juros de 14,25% ao ano, outra bem diferente é alocar parte de seu capital nessa criptomoeda com juros abaixo da inflação. A manutenção de taxas de juros baixas, até negativas, faz com que o custo de oportunidade de se carregar Bitcoin fique muito atrativo.”

4. Controle de curvas de juros pelos bancos centrais

“Cresce o número de bancos centrais que, na tentativa de evitar a disparada dos juros na ponta longa de suas curvas (aqui no Brasil são os títulos IPCA+ 2035, 2045 etc), fazem intervenções para manter as taxas de juros baixas através de operações em que compram os títulos mais distantes (se um volume grande desses títulos é comprado, o preço dos títulos sobe e a taxa de juros cai). Esse tipo de operação tem por objetivo manter juros baixos por mais tempo, algo vital para países com dívidas elevadíssimas. E, como já vimos, juros baixos são positivos para o Bitcoin.”

5. Impressão de dinheiro sem precedentes

“Quantos trilhões de dólares já foram injetados no mercado desde o início da crise? Boa parte dos bancos centrais do mundo cortou juros, o que estimula a tomada de crédito e a criação de moeda escritural pelos bancos. Fora isso, ainda tivemos a ‘impressão’ de um volume cavalar de recursos que não encontra paralelos históricos. Com toda essa impressão, e uma licença para imprimir mais, é lógico supor que o preço do que é escasso ficará mais alto.”

6. FOMO

“Fear of missing out”, o medo de ficar de fora. O grosso dos investidores se anima com a subida dos preços, de modo que a escalada do preço do Bitcoin deve atrair mais pessoas, o que pode fazer o preço subir ainda mais. As alocações no Bitcoin ainda são pequenas.”

Bruno Perini, especialista em investimentos e sócio do Grupo Primo
Bruno Perini, especialista em investimentos e sócio do Grupo Primo

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