Bitcoin melhor investimento e BC brasileiro mais ativo: os destaques da última década

Quem investiu US$ 1 na maior maior criptomoeda do mundo em 2010 hoje teria US$ 90.026, ou seja, uma valorização de 9.002.500%.

Rodrigo Tolotti

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Apesar dos altos e baixos nos últimos anos, o Bitcoin (BTC) irá fechar esta década como o melhor investimento possível, segundo um relatório divulgado pelo Bank of America Securities em meados do mês.

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Quem investiu US$ 1 na maior maior criptomoeda do mundo em 2010 (o bitcoin foi lançado oficialmente em janeiro de 2009) hoje teria US$ 90.026, ou seja, uma valorização de 9.002.500%.

Atualmente, o Bitcoin é negociado na casa de US$ 7 mil, valor distante da máxima histórica, de US$ 20 mil, atingida no fim de 2017. Mesmo assim, a moeda digital foi um ótimo investimento para quem comprou no início.

Se, de um lado, o Bitcoin é a “moeda” que mais valorizou, a divisa de Mianmar, o Kyat, teve o pior desempenho do mundo na década. Quem comprou US$1 em 2010, hoje tem apenas US$ 0,004.

O relatório do BofA ainda traz outras informações curiosas sobre os mercados no mundo todo.

Por exemplo, em 2010 não havia nada em dólares de bonds com rendimento (yield) negativo, enquanto hoje são cerca de US$ 17 trilhões em títulos de dívida com yield negativo.

Ainda no mercado de títulos de dívida soberana, as notas do Tesouro americano de 30 anos foram o melhor investimento desta categoria na década, segundo o BofA.

Quem colocou US$ 1 em 2010, atualmente, tem US$ 2,08. Do outro lado, o pior bond foi o da Turquia, que hoje valeria US$ 0,61 para quem investiu US$ 1 há dez anos.

No mercado acionário, as ações americanas foram o melhor investimento, rendendo 246% e chegando a US$ 3,46 para quem investiu US$ 1 em 2010. Já a Grécia ficou na pior posição, com uma queda de 93%, com um investimento de US$ 1 há dez anos hoje valendo apenas US$ 0,07.

Entre as commodities, o ouro foi o melhor investimento: quem investiu US$ 1 ganhou US$ 1,34, enquanto o petróleo foi o pior, caindo de US$ 1 para US$ 0,74 em dez anos.

O Brasil aparece na lista também, com o banco central mais atuante da década: foram 24 altas de juros e 25 cortes, enquanto no Japão foi apenas um corte na década.

Por fim, entre as curiosidades, o BofA também apresenta que população indiana foi a que mais cresceu (149 milhões de habitantes), enquanto a Síria perdeu 4 milhões de habitantes desde 2010.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.