Bitcoin é ativo de risco e não proteção contra inflação, afirma Bank of America

A volatilidade da criptomoeda permanece elevada em comparação com índices de ações, disse o banco americano

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O Bitcoin (BTC) continua sendo negociado cada vez mais como ativo de risco desde julho do ano passado, mesmo com a oferta da criptomoeda limitada a 21 milhões, o que a tornaria ideal para proteção contra inflação ou reserva de valor. A conclusão é do Bank of America (BofA), em nota divulgada na terça-feira (8).

Segundo o time de analistas do banco americano, a correlação entre o Bitcoin e o índice S&P 500 alcançou seu pico histórico em 31 de janeiro. A equipe ainda afirmou que, no mesmo dia, a correlação entre a criptomoeda e índice da Nasdaq 100 chegou a 99,73 pontos.

O banco afirmou que a correlação entre o BTC e o ouro, metal frequentemente considerado como uma proteção contra a inflação ou reserva de valor, permaneceu perto de zero desde junho do ano passado.

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Para o BofA, a volatilidade do ativo digital caiu após altas observadas em 2013, mas continua elevada em relação ao S&P 500, Nasdaq 100 e o ouro.

A variação no preço significa que dificilmente a criptomoeda será adotada como hedge de inflação por investidores em países desenvolvidos, mas “indivíduos vivendo em ambientes inflacionários podem ver o Bitcoin como hedge de inflação”, disse o BofA no relatório.

O Bank of America espera que as criptomoedas sejam negociadas como ativos de risco até que a volatilidade de tokens deflacionários, como o BTC, caiam.

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