Bitcoin dispara mais de 10% e atinge maior valor em duas semanas

Das maiores moedas digitais, destaque ainda para o Bitcoin Cash, que dispara 41%, e para a Waves, com valorização de 50% só hoje

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em meio a tanto pessimismo, um sinal de animação voltou a surgir no mercado de criptomoedas. Poucos dias após completar um ano de sua máxima histórica de US$ 20 mil, o Bitcoin dispara mais de 10% e volta a se aproximar da marca dos US$ 4 mil, dando continuidade a um movimento positivo que começou nos últimos dias.
Por volta do meio-dia, a principal moeda digital do mundo registrava ganhos de 11,12% no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 3.948, seu maior nível desde o dia 4 de dezembro. Em reais, a valorização era de 10,75%, para R$ 15.327.
O movimento puxa praticamente todas as outras criptomoedas, que também registram ganhos de dois dígitos, como o XRP (ou Ripple), que salta 17%, seguido pelo Ethereum, com alta de 14%.
Das maiores moedas, destaque ainda para o Bitcoin Cash, que dispara 41%, para US$ 126, e para a Waves, com valorização de 50% só hoje. Das 100 maiores moedas digitais que existem, apenas três registram queda.
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Especialistas já começaram a indicar que o Bitcoin está próximo de seu fundo e que a partir de agora a tendência é que vejamos uma recuperação nos preços, mesmo que ainda de forma gradual.

Para Safiri Félix, o preço atual está bastante depreciado em relação aos fundamentos da tecnologia, mas, por outro lado, o mercado está mais saudável do que quando atingiu os US$ 20 mil um ano atrás. “Os fundamentos ficam de lado quando esse sentimento negativo é grande”, diz.

Para ele, a recuperação tende a ser bem lenta, mas mais consistente, com uma projeção para médio e longo prazo positiva. “O próximo ciclo tem pelo menos um ano e meio e vai de agora até o ‘halving’, previsto para maio de 2020”, explica, citando o evento já previsto no Bitcoin onde a recompensa dos mineradores na criação de novas moedas é cortada pela metade.

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“Nesse período o mercado vai ter que encontrar um preço de equilíbrio, se tornar rentável para operadores e mineradores. E a adoção tem que avançar, isso vai ter um papel mais forte na recuperação”, justifica o especialista.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.