Bitcoin dispara 8%, bate máxima em dois meses e se aproxima dos US$ 9 mil

O movimento é generalizado, com praticamente todas as dez maiores criptos registrando alta de mais de 10%

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Seguindo o bom momento iniciado na virada do ano, as criptomoedas tem um dia de forte valorização nesta terça-feira (14), com o Bitcoin chegando a sua máxima em dois meses, de volta ao nível dos US$ 8.500.

Às 15h40 (horário de Brasília), o Bitcoin tinha ganhos de 8,24%, cotado a US$ 8.805, enquanto no Brasil a alta era de 7,62%, para R$ 36.221. O movimento é generalizado, com praticamente todas as dez maiores criptos registrando alta de mais de 10%.

O Ethereum e o Ripple, por exemplo, sobem 15% e 13%, respectivamente. Enquanto isso, o Bitcoin Cash registra alta de 24%, enquanto o Bitcoin SV dispara 95%.

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Não houve uma notícia específica para puxar os ativos, mas a alta, que teve início na noite de segunda, coincide com o anúncio da bolsa de Chicago, a CME Group, de que agora estão abertas para negociação as opções de Bitcoin.

Segundo as regras, cada contrato, cotado em dólares, representa cinco bitcoins e é compensado centralmente para evitar o risco de contraparte.

O volume negociado neste primeiro dia agradou o mercado ao chegar em 55 contratos, ou US$ 2,1 milhões. Este resultado é bem superior ao que já foi negociado na plataforma da Bakkt, de propriedade da ICE, que desde 9 de dezembro, quando foi lançada, negociou cerca de US$ 1 milhão.

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Vale ressaltar que analistas têm apontando que o ano de 2020 promete ser positivo para o Bitcoin particularmente por conta do chamado “halving”, evento em que a recompensa dos mineradores cai pela metade. A expectativa é que isso ocorre em meados de maio deste ano, mas tem puxado os preços desde o ano passado.

Atualmente, para cada bloco minerado, o prêmio é de 12,5 bitcoins, valor que cairá pela metade em breve. Com isso, mesmo que a demanda pelo Bitcoin continue igual, haverá uma pressão de alta sobre o preço.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.