Bitcoin chega à bolsa dos EUA com estreia da Coinbase e renova máxima histórica

A Nasdaq definiu o preço de referência das ações a US$ 250, o que colocaria o valor do negócio como um todo pouco acima de US$ 49 bilhões

Estadão Conteúdo

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O mercado de bitcoin está prestes a dar um passo relevante: a Coinbase, maior plataforma de negociação de criptomoedas dos Estados Unidos, vai abrir hoje seu capital na Nasdaq, pregão de Nova York que concentra negócios de tecnologia.

Com isso, os preços das bitcoins atingiram a máxima histórica na madrugada de ontem, superando a marca de US$ 63 mil, ou cerca de R$ 360 mil. O valor da moeda digital mais do que dobrou em 2021. A criptomoeda havia iniciado o ano cotada a US$ 29 mil.

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A expectativa em torno do IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da Coinbase é grande. A Nasdaq definiu o preço de referência das ações a US$ 250, o que colocaria o valor do negócio como um todo pouco acima de US$ 49 bilhões, de acordo com a agência Reuters.

No entanto, segundo informações de fontes de mercado, o valor pode ser considerado conservador, já que a negociação privada das cotas da companhia se situava por volta de US$ 340 ao longo do primeiro trimestre do ano.

Segundo a revista The Economist, os resultados preliminares do primeiro trimestre do Coinbase, publicados na semana passada, levam a crer que a estreia na Nasdaq será robusta. A projeção de lucro é de US$ 730 milhões a US$ 800 milhões, frente a uma receita de US$ 1,8 bilhão – bem acima do balanço do trimestre anterior. Ainda segundo a The Economist, a avaliação inicial do negócio poderia atingir US$ 100 bilhões.

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Barreira

Apesar das fortes altas das criptomoedas, negócios ligados ao setor estão sob escrutínio. A Reuters apurou que o HSBC proibiu seus clientes da plataforma de negociações online de comprar ações da empresa de softwares Micro Strategy Inc. O presidente da empresa, Michael J. Saylor, é um entusiasta do bitcoin. Segundo informações da própria companhia, a empresa possui 90.531 unidades da criptomoeda.

Em nota, o HSBC diz não desejar “exposição direta a moedas virtuais e tem tolerância limitada para facilitar produtos ou títulos que derivam seu valor de moedas virtuais”. A MicroStrategy não comentou.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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