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SÃO PAULO – Após forte queda em janeiro, o bitcoin começa o segundo mês do ano no negativo, já ameaçando perder o patamar de US$ 9.000, o que segundo analistas, é um suporte importante para a criptomoeda. Às 12h30 (horário de Brasília), a moeda tinha queda de 9% no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 9.286, enquanto em reais as perdas eram de 13%, para R$ 28.405.
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A maior moeda digital do mundo encerrou janeiro com queda de 33%, perdendo US$ 76,55 bilhões em valor de mercado. Se considerarmos a máxima atingida no mês passado, em US$ 17.630, as perdas de valor do bitcoin chegam a US$ 138,92 bilhões.
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A faixa de preço entre US$ 9.000 e US$ 10.000 tem se mostrado difícil para o bitcoin, que superou a marca de cinco dígitos no fim de novembro. No mês passado a moeda caiu abaixo de US$ 10.000 três vezes, mas sempre conseguiu se recuperar. No preço atual, a moeda atinge seu menor valor e mais de dois meses.
Apesar de não ser o principal fator, as perdas acompanham os comentários recentes do ministro das Finanças da Índia, Arun Jaitley, que levantaram preocupações sobre o aumento da regulamentação sobre criptomoedas no país.
Jaitley disse em um discurso na quinta-feira que o governo “não considera criptomoedas ativos legais ou moedas e tomará todas as medidas para eliminar o uso desses criptoativos no financiamento de atividades ilegais ou como parte do sistema de pagamento”. O ministro afirmou ainda que o governo indiano irá explorar os potenciais da tecnologia blockchain, que está por trás do bitcoin e outras criptomoedas.
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Entre as outras principais moedas digitais, o Ethereum é o único que registra ganhos, subindo 1,92%, para US$ 1.134. Já o Ripple e o Bitcoin Cash recuam cerca de 12% cada um, cotados a US$ 0,9973 e US$ 1.319, respectivamente. Para conferir as variações e os preços em reais das principais critptomoedas do mercado, clique aqui.