Bitcoin apaga pânico com coronavírus, dispara mais de 100% em sete semanas e encosta em US$ 9 mil

Moeda digital engatou forte movimento de alta nos últimos dias e investidores se preparam para o halving em maio

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após iniciar um movimento de alta no início desta semana, o Bitcoin ganhou força na última madrugada, chegando a subir cerca de 10% na manhã desta quinta-feira (30), apagando assim completamente a queda registrada em março por conta do pânico dos investidores com o coronavírus.

Por volta das 12h30, a maior criptomoeda do mundo tinha ganhos de 5,8% no acumulado de 24 horas, para US$ 8.870, enquanto no Brasil a valorização era de 5,7%, para R$ 47.990.

Com isso, o Bitcoin volta para o mesmo nível que estava no fim de fevereiro, antes do mercado desabar com a fuga de risco feita pelos investidores conforme cresciam os casos de Covid-19 pelo mundo.

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Agora, a moeda digital acumula ganhos de 23% em 2020, sendo que desde a mínima de US$ 4.106 atingida em 12 de março, o Bitcoin tem valorização de 116%.

O movimento desta quinta, porém, diferente do que ocorreu nas últimas altas mais expressivas, não é generalizado. No mesmo horário, o Ethereum tinha alta de 1,26%, a US$ 213, enquanto o Ripple (XRP), recuava 1,09%, para US$ 0,219486. Dos 10 maiores criptoativos, três tinham queda, com o Bitcoin registrando a maior alta.

Se de um lado os mercados tradicionais também mostram um certo alívio após o auge do pânico com o coronavírus em março, as bolsas ainda estão longe de zerarem as perdas desta crise atual, enquanto o Bitcoin parece já ter deixado isso para trás.

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Com isso, os investidores agora se voltam para o evento mais esperado do ano no mercado cripto: o halving. Esperado para ocorrer por volta do dia 12 de maio, este evento irá reduzir pela metade a recompensa dos mineradores, reduzindo assim a oferta de bitcoins.

Esta é a terceira vez que o Bitcoin passa pelo halving – que ocorre a cada 210 mil bloco gerados na rede blockchain. Nas duas primeiras, a moeda digital registrou uma forte valorização nos 12 meses seguintes ao evento e agora diversos especialistas avaliam que pode acontecer a mesma coisa, apesar de não ser um consenso no mercado.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.