BB cai 3% após balanços e Randon desaba 7%; Vale e siderúrgicas viram para alta

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

(Bloomberg)

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11h50: Vale e siderúrgicas
Os papéis da Vale (VALE3, R$ 21,68, +0,37%; VALE5, R$ 18,12, +0,50%) e siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 8,01, +1,01%) e Gerdau (GGBR4, R$ 9,99, +0,91%) viraram para alta após cair durante boa parte da manhã. As exceções eram a Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 9,17, -0,97%) e Bradespar (BRAP4, R$ 11,63, -1,02%), holding que detém participação na Vale, que seguiam a queda da véspera em meio à notícia de que a ação será excluída do índice MSCI no próximo rebalanceamento semianual que ocorrerá dia 29 de maio. Ontem, esses papéis desabaram 6,09% e 4,08%, respectivamente. 

Hoje, a Vale reafirmou hoje sua meta de expansão de capacidade de minério de ferro de 450 milhões de toneladas por ano. A gerente geral comercial de marketing para o minério da companhia, Cecilia Silva, disse, em conferência em Cingapura, que a produção de aço na China deve crescer 1,5% até 2019. 

10h54: Brasil Pharma (BPHA3, R$ 0,71, -4,05%)
A Brasil Pharma anunciou prejuízo líquido de R$ 88,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra resultado negativo de R$ 185,3 milhões no mesmo período de 2014. Segundo o Bank of America Merrill Lynch, a companhia divulgou mais um resultado fraco, como esperado, mas com queda de 6,3% nas vendas nas “mesmas lojas” (que considera estabelecimentos abertos há pelo menos um ano). Já o Brasil Plural comentou que a queima de caixa (de R$ 88 milhões) continuou com as vendas seguindo em desaceleração e as margens pressionadas, com outro trimestre de Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e aumento de investimentos em capital de giro.  

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10h51: Inepar (INEP4, R$ 0,28, +16,67%)
Os credores da Inepar aprovaram seu plano de recuperação judicial em assembleia realizada na véspera. Vale lembrar que, para eficácia do plano, o grupo Inepar ainda depende de decisão judicial posterior, que deverá homologar o plano aprovado pelos credores e conceder a recuperação judicial às empresas do grupo. Ontem, as ações da companhia subiram 26,32%, a R$ 0,24. Chamou atenção o volume financeiro que bateu R$ 858 mi, conta média diária de R$ 122 mil nos últimos 21 pregões. Nessas duas sessões a alta já é de 47%, atingindo o maior patamar desde outubro do ano passado. 

10h47: QGEP (QGEP3, R$ 7,62, +1,60%)
A QGEP teve lucro líquido de R$ 28,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% na comparação anual. Segundo a QGEP, a produção média diária de gás do campo de Manati foi de 5,7 milhões de metros cúbicos ante 5,9 milhões no quarto trimestre.A receita líquida entre janeiro e março, de R$ 126 milhões, ficou estável na comparação anual, sendo que a atualização de preços contratuais compensou o efeito da queda da produção do Campo de Manati.

Segundo o Bradesco BBI, os resultados foram melhores do que o esperado com receita maior, enquanto os custos e despesas diminuíram. O Bank of America Merrill Lynch também destacou que os resultados operacionais vieram  melhores do que o esperado.

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10h33: Petrobras (PETR3, R$ 14,92, 0,0%; PETR4, R$ 13,94, -0,21%)
As ações da Petrobras apresentam leves oscilações hoje a um dia da divulgação do seu resultado do primeiro trimestre, programado para sair após o fechamento do pregão de sexta-feira. Ainda no radar, o fundo Ibiuna Multimercado, da gestora Ibiuna, entrou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com um pedido de adiamento ou interrupção do curso do prazo para a realização da assembleia extraordinária da Petrobras, marcada para o dia 25. Segundo o Valor, o que eles pedem é que a autarquia avalie se a estatal age dentro da legalidade ao não pagar dividendos das ações preferenciais, apesar de ter reserva de lucros suficientes para isso. 

10h31: Randon (RAPT4, R$ 3,78, -6,90%)
A Randon encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 557 mil, queda de 99,1% na comparação com o mesmo período de 2014, provocada pela redução das receitas, menor diluição dos custos fixos, aumento das despesas financeiras, impacto do câmbio sobre as operações de hedge e pagamento de indenizações para funcionários demitidos. A companhia fechou o trimestre com 10,3 mil funcionários, 15,3% a menos do que em março de 2014. A receita líquida do grupo caiu 27,9%, para R$ 696,8 milhões. 

Segundo o Itaú BBA, os resultados foram fracos em meio ao ambiente desafiador para a indústria de caminhões. O Bradesco BBI comentou que a demanda fraca deve continuar afetando as margens de curto prazo da empresa e uma recuperação das vendas só ocorrerá no médio a longo prazo. 

10h13: Banco do Brasil (BBAS3, R$ 26,22, -2,89%)
O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 5,818 bilhões no primeiro trimestre, alta de 117,3% ante igual período de 2014. Em bases recorrentes, o lucro do banco estatal somou R$ 3,025 bilhões no período, alta de 24,2% sobre um ano antes e praticamente em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela Reuters de R$ 3,033 bilhões. 

Para o Credit Suisse, o que mais chamou atenção foi a questão da provisão. O indicador de curto prazo (de 15 a 90 dias), e que na visão do banco é mais importante para entender a tendência da inadimplência, apresentou alta de 0,9 ponto percentual na comparação trimestral em comparação entre 0,3 p.p e 0,4 p.p., aproximadamente, dos bancos privados. Já a qualidade da receita líquida de juros também levantou dúvidas, parecendo não ser sustentável. O BTG Pactual mostrou leitura similar, destacando que a qualidade do resultado pareceu ruim, mas atribuiu como positivo os custos, onde o banco tem conseguido entregar boa performance. 

10h10: JBS (JBSS3, R$ 17,00, +2,41%)
A JBS, maior produtora global de carnes, sobe após balanço bem recebido pelo mercado e leva junto as demais ações do setor Minerva (BEEF3, R$ 9,30, +3,46%) e Marfrig (MRFG3, R$ 4,14, +1,72%). Após balanço, o BofA elevou o preço-alvo das ações da JBS de R$ 16,50 para R$ 18,00, reiterando recomendação de compra.

O frigorífico teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre, forte avanço sobre os R$ 70 milhões obtidos um ano antes. O resultado foi beneficiado pelo salto do resultado operacional, que encerrou o trimestre em R$ 2,1 bilhões, além de um resultado financeiro positivo em R$ 83,9 milhões (que ficou negativo em R$ 869,3 milhões um ano antes).  De janeiro a março, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,8 bilhões, alta de 57,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2014. A receita líquida global da companhia somou R$ 33,8 bilhões no primeiro trimestre, aumento anual de 28%.

Segundo o BTG Pactual, foi um forte início de 2015 com resultados melhores do que o esperado, menor alavancagem financeira e forte diversificação operacional, o que sustenta a visão de que os resultados serão menos voláteis ao longo do tempo e permitem uma geração de fluxo de caixa livre mais consistente, por sua vez, levando a um prêmio de ação maior.