Barclays espera Selic em 6,25% ao ano no primeiro trimestre de 2013

Itaú BBA também espera Selic em 6,25% no próximo ano; Barclays acredita no recuo da produção industrial brasileira

Carolina Gasparini

Publicidade

SÃO PAULO – Os analistas do Barclays projetam que a taxa Selic deva sofrer cortes de 50 pontos-base em janeiro e mais 50 pontos-base em março, caindo para 6,25% ao ano em 2013, ante estimativa do BC de manter a taxa em 7,25% ao ano por tempo indeterminado.

A equipe do banco diz que o comitê não levou em conta os números apresentados no terceiro trimestre, principalmente a surpresa negativa apresentada pelo PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Em relatório, eles dizem acreditar que a atividade econômica brasileira será mais fraca do que as projeções do Banco Central apontam. “É improvável que haja limitações pelo lado da inflação a um resumo nos cortes de taxas”, diz o relatório.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Eles explicam que o cenário para a inflação é muito positivo. Uma acomodação da inflação no atacado deve diminui a pressão sobre os preços ao consumidor nos próximos meses, afirmam.

Já a atividade industrial não manterá a forte performance apresentada em outubro – alta de 0,9% -, segundo o banco. “Nossas estimativas apontam para queda de 0,5% na produção industrial brasileira em novembro.”

Itaú BBA também diminui perspectivas

Continua depois da publicidade

O Itaú BBA também espera um corte na taxa Selic em 2013, com diminuição de 1 ponto percentual, apresentando 6,25% ao ano já no primeiro trimestre – a projeção anterior era de 7,25% ao ano.

Para o Itaú, a manutenção da taxa pelo Copom (Comitê de Política Monetária) por tempo indeterminado revela confiança em um nível menor de juros reais de equilíbrio e também a necessidade de manter o estímulo para a economia.

Sobre o PIB, o banco brasileiro também diminuiu suas estimativas em 2012 de 1,5% para 0,9%. Já para 2013, os analistas esperam diminuição de 0,8 ponto percentual, para 3,2%.