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SÃO PAULO – A sexta-feira inicia agitada em meio às notícias corporativas. Segundo informou a Folha de S. Paulo, bancos de investimentos já começam a tentar “vender” a TIM (TIMP3). Há pelo menos cinco opções do possível negócio entre representantes do governo, operadoras e fundos de investimentos interessados na segunda maior operadora do País em usuários. O valor da operação varia entre R$ 29 bilhões e R$ 36 bilhões.
Segundo a publicação, o objetivo seria influenciar o governo a favor da consolidação do mercado brasileiro, que atualmente conta com cinco operadoras e atrair possíveis compradores caso a TIM seja vendida.
Na véspera, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que a Telefónica, que controla a Telecom Italia junto com três investidores italianos, se desfaça de sua posição direta ou indireta na TIM ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo (VIVT4). Após a notícia, o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, disse que eventuais propostas de compra do controle da TIM só serão consideradas se evitarem riscos regulatórios ou concorrencial.
Não perca a oportunidade!
Aberdeen vende ações da Petrobras
O fundo de investimentos Aberdeen reduziu sua participação acionária na Petrobras (PETR3; PETR4), informou a estatal por meio de comunicado ao mercado na noite da véspera.
Com isso, a fatia da Aberdeen é agora de 14.921.770 ações preferenciais da companhia e 132.433.345 ADRs (American Depositary Receipts), equivalentes a 264.866.690 ações preferenciais. A regulamentação brasileira determina a comunicação ao mercado cada vez que a participação ultrapasse, para cima ou para baixo, a barreira de 5%. A participação do fundo, que era de pouco mais de 5%, está agora em 4,99%.
Em entrevista à Agência Estado, o diretor chefe do fundo para o Brasil, Nick Robinson, disse que a redução na participação foi pequena e tem mais a ver com movimento de investidores estrangeiros nos mercados emergentes do que com a avaliação do grupo sobre a Petrobras.
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LLX conclui aumento de capital
A LLX Logística (LLXL3) informou ao mercado que concluiu na quinta-feira o aumento de capital de R$ 1,3 bilhão que viabilizou a entrada do grupo norte-americano EIG no controle da companhia. Com a operação, a participação de Eike Batista na empresa caiu de 53,5% para 20,9% do capital social. O empresário não comprou novas ações da companhia.
A fatia do EIG corresponde agora a 86,7% da empresa. Os 13,3% restantes, equivalentes a R$ 173 milhões, foram subscritos por outros acionistas. A EIG tinha dado garantia firme para colocação integral das ações.
No leilão especial, foram subscritas todas as 2.175.097 ações que constituíam as sobras, ao preço de R$ 1,20 por ação, totalizando valor de R$ 2,610 milhões.
Vale procura sócios para área de carvão
A Vale pretende vender participações minoritárias em seus projetos de carvão em Moçambique e na Austrália, além de quase metade de sua participação no corredor Nacala (braço de logística da operação moçambicana de carvão de Moatize). Além disso, a empresa busca também parceiros para seus projetos na área de fertilizantes, informou o Valor.
O objetivo da mineradora é vender fatia entre 15% e 25% nos projetos de carvão em Moçambique e na Austrália, disse o presidente da empresa, Murilo Ferreira.
Embraer perde presidente de defesa e segurança
A Embraer (EMBR3) informou na véspera que o vice-presidente executivo de negócios de defesa e segurança pediu renúncia ao cargo, com efetividade a partir de 28 de fevereiro de 2014.
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No período entre 1° de janeiro e 28 de fevereiro do ano que vem, o executivo se dedicará a apoiar a transição para seu sucessor, Jackson de Farias Schneider, atual vice-presidente executivo de pessoas, relações institucionais e sustentabilidade.
Além disso, o mandato do atual vice-presidente executivo do negócio de aviação executiva Ernest Joseph Edwards será encerrado antecipadamente em 31 de dezembro, tendo sido substituído por Marco Tulio Pellegrini.
OSX negocia adiar pagamento de juro sobre bônus
A OSX (OSXB3) e os detentores de bônus do estaleiro do empresário Eike Batista negociam o adiamento do pagamento de juros com vencimento em 20 de dezembro sobre dívida, afirmaram fontes com conhecimento do assunto.
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Um grupo de credores que detêm 95% da dívida da OSX com vencimento em 2015 poderá dispensar o pagamento de US$ 11,6 millhões em juros com algumas condições, disseram duas das fontes ouvidas pela Reuters, que falaram sob condição de anonimato.
Ainda sobre a empresa de Eike, a OSX informou na véspera que o Goldman Sachs alienou uma participação na companhia. Segundo comunicado da empresa, foram vendidas 2,77 milhões de ações, sendo que o banco passou sua participação de 5,18% para 4,30%. De acordo com a OSX, a alienação ocorreu em 22 de novembro e agora o Goldman detém agora 13,72 milhões ações ordinárias da empresa. Segundo consta no site da BM&FBovespa, no dia 2 de dezembro, o banco detinha 5,18% de participação na empresa, o que representa 16,19 milhões de ações.