Bancos de Wall Street fecham portas para empréstimos a mineradoras de criptomoedas

Executivos-chefes do Citigroup, Bank of America e Wells Fargo foram questionados na quarta-feira (21) sobre o tema, em uma audiência no Congresso dos EUA

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Os chefes de vários dos principais bancos dos Estados Unidos disseram na quarta-feira (21) que não têm planos de financiar mineradoras de criptomoedas.

Durante uma audiência no Congresso do Comitê de Serviços Financeiros, o deputado Brad Sherman, um crítico da prática, perguntou aos executivos de três grandes bancos se eles pretendiam financiar a mineração de criptomoedas.

“Acho que não”, disse a CEO do Citigroup, Jane Fraser. O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, e o CEO do Wells Fargo, Charles Scharf, também disseram que seus bancos não têm planos para isso.

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Em abril, o deputado Jared Huffman, que lidera um subcomitê dentro do Comitê de Recursos Naturais da Câmara dos Deputados dos EUA, recrutou quase duas dúzias de colegas democratas para instar as autoridades ambientais a dedicar mais atenção às consequências da mineração de criptos.

Cenário desafiador

Levantar capital tornou-se difícil para as mineradoras este ano, dado que o preço do Bitcoin (BTC) caiu e os custos da energia dispararam.

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As mineradoras tiveram então que ser criativas, e várias empresas buscaram preencher a lacuna de financiamento ao setor. A empresa de finanças descentralizadas (DeFi) Maple Finance, por exemplo, está iniciando um pool de empréstimos de US$ 300 milhões para mineradores de Bitcoin de médio porte na América do Norte e na Austrália.

Players do setor também esperam algumas fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), dados os preços mais baixos das criptomoedas.

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