Bancos de atacado podem prosperar em um mercado de criptomoedas regulamentado, diz Morgan Stanley

Analistas afirmam que rendimentos podem chegar a US$ 16 bilhões nos próximos três a cinco anos

CoinDesk

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Em relatório de 12 de abril, o Morgan Stanley declarou que os bancos de atacado não participaram do começo da “revolução de ativos digitais”, ficando de fora dos US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões de rendimentos gerados por clientes corporativos e institucionais no ano passado.

Segundo o time de analistas liderado por Betsy Graseck, o principal obstáculo dos bancos, que atendem clientes corporativos em vez de indivíduos e pequenas empresas, tem sido a falta de estrutura regulatória clara.

Ainda assim, uma regulamentação mais robusta pode não ser a cura para todos os males, visto que pode encorajar uma participação mais direta de investidores institucionais, deixando os bancos de lado.

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Segundo a nota, no entanto, bancos de atacado têm várias vantagens em relação aos “nativos das criptomoedas”, o que pode lhes dar uma chance de não ficar para trás conforme a regulamentação transforma o mercado.

O documento diz que algumas das vantagens dos bancos de atacado são: “experiência em operar em um ambiente regulamentado, modelos de negócios feitos para entregar retornos com redução de margens e aumento de requisição de capital e status de contraparte confiável para clientes institucionais”.

O Morgan Stanley estima que hoje há, para bancos de atacado, cerca de US$ 5 bilhões em receita e US$ 1 bilhão em valor econômico de participação direta no ecossistema de criptomoedas. Essa cifra pode chegar a US$ 16 bilhões nos próximos três a cinco anos, com mais possíveis oportunidades de benefícios a partir da otimização da infraestrutura para vários negócios bancários de atacado.

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A nota acrescentou que os bancos de atacado têm a competência e os modelos de negócio necessários para prosperar em um mercado de ativos digitais mais regulamentado.

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