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Na última terça-feira (1), as units do Banco Inter (BIDI11) saltaram 8,08%, a R$ 28,08, na sequência da elevação de recomendação pelo JPMorgan. Já nesta quarta (2), os papéis operam próximos à estabilidade.
O BIDI11 teve a recomendação elevada de equalweight (exposição em linha com a média do mercado) para overweight (exposição acima da média do mercado), ainda que tenha reduzido o preço-alvo de R$ 54 para R$ 40, ou potencial de alta de 42% em relação ao fechamento da véspera.
O banco americano justifica a recomendação devido à uma combinação de forte repactuação de empréstimos de acordo com os últimos dados do BC para janeiro; correção de avaliação e desconto de 50-70% para Nubank (NUBR33) na maioria das métricas; e as melhores captações da categoria com hedge contra Selic mais alta.
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Embora acredite que 2022 será um ano desafiador e que a reprecificação de crédito possa levar alguns trimestres para se traduzir em melhor margem financeira, o JP vê spreads melhores como um indicador importante de monetização.
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Além disso, a expectativa de juros tem se mantido estável, o que é importante para uma tese mais construtiva em compostos de crescimento. Em suma, o JP ainda favorece os bancos de grande capitalização com melhores resultados de curto prazo, mas Inter é o nome favorito para disruptores.
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Cabe destacar que, em entrevista ao Valor, o CEO do banco, João Vitor Menin, afirmou que a retomada do projeto de reorganização societária da instituição, que deve culminar na listagem de uma nova holding na Nasdaq, deve ocorrer “no curto prazo”, “muito provavelmente” ainda neste semestre.
O Bradesco BBI acredita que o Inter deve buscar a melhor estrutura para conduzir sua reorganização societária, o que pode, em última instância, proporcionar maior flexibilidade em termos de estrutura de capital.
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