Banco do Brasil: BBAS3 cai e destoa do setor com possível empréstimo aos Correios

Os ativos foram pressionados em meio aos sinais de que a instituição pública será chamada, com a Caixa, a dar suporte à crise aguda nos Correios, em processo de reestruturação pelo governo

Lara Rizério

Um homem caminha em frente à sede do Banco do Brasil em Brasília, Brasil, 29 de outubro de 2019. (Foto: REUTERS/Adriano Machado/Foto de arquivo)
Um homem caminha em frente à sede do Banco do Brasil em Brasília, Brasil, 29 de outubro de 2019. (Foto: REUTERS/Adriano Machado/Foto de arquivo)

Publicidade

Em contraponto ao desempenho do setor, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) fecharam com queda de 1,84%, a R$ 20,32, na sessão desta quarta-feira (15).

Os ativos foram pressionados em meio aos sinais de que a instituição pública será chamada, com a Caixa, a dar suporte à crise aguda nos Correios, em processo de reestruturação pelo governo.

Do mesmo setor, Bradesco (BBDC3 +1,30%, BBDC4 +1,17%) e Santander (SANB11, +1,75%) tiveram ganhos superiores a 1% na sessão, enquanto Itaú (ITUB4) fechou a sessão estável.

Os Correios informaram nesta quarta-feira que irão realizar uma operação de crédito no valor de R$ 20 bilhões para dar conta da necessidade de caixa de 2025 e 2026, segundo comunicado da empresa.

A medida faz parte do plano de reestruturação apresentado pela estatal, que contém três grupos de medidas: corte de despesas operacionais e administrativas; busca pela diversificação de receitas, com recuperação da capacidade de geração de caixa; e recuperação da liquidez da empresa.

De acordo com a nota divulgada pela estatal, a operação de crédito faz parte do terceiro bloco de medidas. O modelo proposto é de um consórcio de bancos, informou a empresa.

Continua depois da publicidade

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.