B2W sobe 7,5%, Telebras dispara 13% e OGX zera ganhos no fim; veja destaques

Maior queda do Ibovespa ficou com as ações preferenciais da Usiminas; LLX também se destacou na ponta negativa

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Forte volatilidade na sessão desta quarta-feira (12), com o Ibovespa mudando de direção diversas vezes antes de terminar em queda de 0,25%, aos 59.474 pontos. Assim como na véspera, a ponta positiva ficou com a B2W Varejo (BTOW3), que teve ganhos de 7,10% e terminou aos R$ 19,00. Por sua vez, a ação preferencial da Usiminas (USIM5) liderou as perdas, com queda de 3,95%, aos R$ 12,15. 

As ações da empresa de varejo online estenderam os ganhos das últimas semanas. Por enquanto, nada de público tem puxado o desempenho para cima e agora os papéis apresentam alta de 111,11% no ano – tendo marcado mínima aos R$ 5,05 no ano. Contudo, chamou também a atenção o desempenho da sua controladora – a Lojas Americanas (LAME4) – que recuou 1,61%, para R$ 18,39. 

OGX chega a subir 4,7%, mas zera ganhos no final
Já a OGX Petróleo (OGXP3), empresa de petróleo do bilionário Eike Batista, quer afastar a imagem de que promete mais do que faz, diz reportagem da Agência Estado. Conforme a agência, que cita o diretor Financeiro da empresa, a OGX alterou sua estratégia de comunicação e, com isso, irá se ater mais aos fatos e menos às projeções. 

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A ação da empresa chegou a subir 4,68%, mas chegou a zerar perdas no final do pregão e fechou com alta de 0,64%, aos R$ 4,73. Já LLX Logística (LLXL3) registrou uma das maiores quedas do dia, perdendo 3,46% de valor de mercado, fechando aos R$ 2,23. A outra empresa de Eike no índice, a MMX Mineração (MMXM3) subiu 1,21%, terminando aos R$ 4,19. 

Telebras dispara 13%, mas analista ainda vê bastante potencial
As ações da Telebras (TELB4) chegaram a subir 13,42% na sessão, mas perderam forças e terminaram alta de 5,81%, aos R$ 7,65. A empresa que passa por uma forte reestruturação: a empresa foi reativada depois de mais de uma década inativa, e hoje se prepara para prestar diversos serviços de telecomunicação a nação, como o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) e a instalação da rede privativa do setor público.

Com isso em mente, as ações da estatal, que promete voltar a ser uma gigante, podem também passar por forte alta. “A Telebras tem potencial de alta de 280%, quem sabe 600%”, diz Guilherme Canaan, analista da Corval Corretora. Sua opinião contrasta com muitos do mercado, que acreditam que no momento a Telebras é uma empresa puramente especulativa

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“A Telebras é um grande player no mercado de telecomunicações, mas com um valor de mercado muito baixo”, afirma. Atualmente, o mercado a precifica em cerca de R$ 1,40 bilhão. No término de seus investimentos, a empresa terá 30 mil quilômetros de fibra ótica, a maior rede mundial, uma estrutura que, se avaliada igualmente às outras redes no Brasil – como a que a TIM Participações (TIMP3) comprou do grupo AES em 2011, faria a empresa valer R$ 9,6 bilhões – alta de 585,71%.