B2W e Lojas Americanas têm prejuízo no 1º tri, mas receita aumenta com impacto do coronavírus; veja mais balanços

Confira os principais resultados divulgados na noite desta quinta-feira (7)

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A temporada de resultados corporativos do primeiro trimestre fica bastante agitada na noite desta quinta-feira (7), com destaque para os números de Lojas Americanas e B2W, que tiveram uma melhora sobre o mesmo período de 2019, apesar de ainda apresentarem prejuízo. Confira os destaques:

Lojas Americanas (LAME4)

A Lojas Americanas fechou o primeiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 49,2 milhões, com uma pequena melhora ante os R$ 53,5 milhões negativos de um ano antes.

Enquanto isso, a receita líquida consolidada teve alta de 14,2%, passando de R$ 3,55 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para atuais R$ 4,06 bilhões, favorecida pela alta das vendas no online.

Continua depois da publicidade

O Ebitda ajustado consolidado, por sua vez, ficou em R$ 587,8 milhões entre janeiro e março deste ano, uma alta de 4,8% sobre os R$ 560,8 milhões do início do ano passado.

Segundo a companhia, o desempenho de vendas observado no trimestre foi diretamente impactado pelos efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus.

A Americanas afirma que principalmente as lojas instaladas em shoppings (que representam cerca de 30% do negócio) foram prejudicadas, mas as lojas de rua também sofreram impactos de forma pontual.

Continua depois da publicidade

B2W (BTOW3)

A empesa de varejo digital B2W fechou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo líquido consolidado de R$ 108 milhões, uma melhora ante os R$ 139,2 milhões registrados um ano antes.

A receita líquida de vendas e serviços, por sua vez, avançou 32,3%, para R$ 1,696 bilhão, ao passo que o Ebitda ajustado teve forte alta de 53,3%, passando de R$ 83,2 milhões no primeiro trimestre de 2019 para R$ 127,6 milhões entre janeiro e março deste ano.

Segundo a empresa, houve um crescimento de 35% no número de pedidos no primeiro trimestre, resultado impulsionado pelo aumento na frequência de compra e novos clientes em meio à pandemia do novo coronavírus. A B2W ainda disse que em abril ocorreu um aumento de 83% no número de pedidos.

Publicidade

A empresa disse ainda que em abril adicionou mais 20 mil vendedores na plataforma do marketplace, em meio à campanha do grupo de atrair pequenos comerciantes afetados pelas medidas de quarentena impostas pelos governos. A base de vendedores do primeiro trimestre foi de 55,4 mil.

Qualicorp (QUAL3)

A administradora de planos de saúde Qualicorp fechou o primeiro trimestre com um lucro líquido de R$ 70,7 milhões, uma queda de 27,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar disso, quando comparado com o desempenho do último trimestre de 2019, houve uma alta no lucro de 5,9%

Continua depois da publicidade

A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 502,5 milhões entre janeiro e março, uma alta de 7,7% ante o início do ano passado. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 5,4% em um ano, para R$ 251,6 milhões.

Em relação ao quarto trimestre de 2019, a dívida líquida da Qaulicorp recuou 15,3%, para R$ 777,9 milhões, reflexo da redução de capital de R$ 980 milhões efetuada em novembro de 2019.

Sanepar (SAPR11)

Já a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) teve lucro líquido de R$ 256 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 17,7% na comparação anual.

Publicidade

Enquanto isso, a receita líquida da empresa cresceu 13,4% de janeiro a março, para R$ 1,25 bilhão, ante o mesmo período de 2019. O Ebitda, por sua vez, aumentou 15,1%, para R$ 520,9 milhões.

A Sanepar justificou a melhora no resultado por conta do reajuste anual de 8,37%, em vigor desde maio de 2019, e do restabelecimento do reajuste tarifário anual de 3,76%, válido desde novembro.

Quer viver do mercado financeiro ou ter renda extra? Experimente de graça o curso do Wilson Neto, um dos melhores scalpers do Brasil