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SÃO PAULO – O piloto do avião bimotor que foi interceptado com 634 kg de cocaína em Goiás, Apoena Índio do Brasil, disse à Polícia Federal que informou um plano de voo falso à FAB (Força Aérea Brasileira). Na véspera, a informação era de que ele havia partido de uma fazenda da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Gama, Apoena afirmou que criou uma trajetória para repassar às autoridades caso fosse abordado, como ocorreu. “Ele [piloto] informou que repassou um plano de voo como se tivesse saído de uma fazenda no Mato Grosso, e que fosse a outra fazenda, mas na verdade, como ele mesmo alegou, seria um plano de voo falso. Ele não saiu daquela fazenda”, disse.
“O GPS da aeronave indicou que ela efetivamente partiu da Bolívia. As investigações continuam no sentido de localizar e ser ouvido o proprietário da aeronave e demais pessoas envolvidas”, disse a PF em Goiás, por meio de nota.
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Segundo a PF, “há indícios” de que a droga tenha sido embarcada na Bolívia, mas isso só será elucidado no curso das investigações, “que estão só começando”.