Aumento de preços da Fibria, Embraer e mais 4 resultados agitam a noite

Confira as notícias que foram destaque na noite desta segunda-feira (11)

Rodrigo Tolotti

Setor de papel e celulose (Shutterstock)

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SÃO PAULO – A semana começa agitada com o noticiário do after market desta segunda-feira (11). Além do corte do rating de 5 bancos brasileiros – incluindo Bradesco e Itaú -, a temporada de resultados do primeiro trimestre, notícias da Embraer e da Fibria também agitaram a noite. Confira os destaques:

Fibria
A Fibria (FIBR3), maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, está anunciando aumento de preços de US$ 20 por tonelada do insumo, válido a partir de primeiro de junho, informou nesta segunda-feira.

Com o aumento, os preços na Europa passarão a US$ 810, na Ásia a US$ 700 a tonelada e, na América do Norte, a US$ 900 a tonelada. No fim de abril, a companhia havia afirmado que estava implementando “sem dificuldades” o aumento anunciado para o início daquele mês, diante da boa demanda.

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Embraer
A Embraer (EMBR3) vai transferir a produção do jato executivo Phenom do Brasil para sua fábrica nos Estados Unidos a partir de 2016, informou nesta segunda-feira o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, citando reunião com a empresa realizada na sexta-feira.

Segundo comunicado da entidade, a mudança da produção parte de estratégia de mercado da empresa e de projeto de ampliação de espaço físico de fábrica da Embraer em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Representantes da Embraer não puderam comentar o assunto de imediato.

T4F
A T4F (SHOW3), empresa líder no mercado de entretenimento ao vivo da América do Sul, anunciou os resultados deste primeiro trimestre de 2015 e mostrou prejuízo de R$ 2,3 milhões, uma melhora de 90% em relação ao prejuízo de R$ 22,9 milhões do primeiro trimestre do ano passado.

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As despesas operacionais caíram 14% no período, passando a representar 13,3% da receita líquida, que foi foi de R$ 131,9 milhões, diferença positiva de 22% para os R$ 108 milhões do período de comparação. O desempenho foi impulsionado pelo aumento na receita de shows ao vivo e de patrocínios, que praticamente dobraram no período, para R$ 74,1 milhões e R$ 22,1 milhões, respectivamente. No primeiro trimestre, a companhia realizou, em São Paulo, o festival Lollapalooza. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reverteu de R$ 25,4 milhões negativos nos três primeiros meses do ano passado e fechou em R$ 2,4 milhões este trimestre. 

Nutriplant
A Nutriplant (NUTR3), empresa de micronutrientes e fertilizantes especiais, divulgou um prejuízo líquido de R$ 7,219 milhões neste trimestre, um aumento em relação à perda líquida de R$ 1 milhão registrada em igual intervalo de 2014. 

Segundo nota divulgada, o resultado foi impactado por perdas de R$ 7,4 milhões com variações cambiais, principalmente por causa de dívidas em dólares com fornecedores internacionais.A empresa informou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) de R$ 532 mil, uma recuperação frente ao valor negativo de R$ 166 mil realizado nos primeiros três meses de 2014. A receita líquida da empresa, no entanto, caiu 10,2%, a R$ 8,5 milhões este trimestre, essa retração se deveu à postergação das compras de fertilizantes pelos agricultores devido à volatilidade cambial e pela redução da demanda devido à retração da indústria no período. 

CSU
A CSU (CARD3), empresa líder no mercado brasileiro de prestação de serviços de alta tecnologia voltados ao consumo, fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 3,7 milhões, crescimento de 156,6% nos últimos doze meses. Sua receita líquida foi de R$ 112,618 milhões, com uma diferença positiva de R$ 19,34 milhões em comparação ao primeiro trimestre de 2014. O Ebitda fechou em R$ 15.947 milhões, um aumento de 42,2% em relação aos R$ 11.216 milhões do período do ano passado. Margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) de 14,2%, 2,1 pontos percentuais a mais que os 12% de 2014.

Para o CEO da CSU, Marcos Ribeiro Leite, o resultado financeiro do primeiro trimestre reitera o crescimento constante apresentado pela companhia nos últimos anos. “Seguimos no objetivo de consolidar a empresa como uma das maiores prestadoras de serviços de alta tecnologia do país. Nesse sentido, mesmo com o cenário econômico nebuloso, conseguimos entregar bons resultados em todas as nossas unidades de negócios”, afirma o executivo.

Metal Leve
A fabricante de autopeças Mahle Metal Leve (LEVE3) reportou alta de 6% no lucro do primeiro trimestre, passando para R$ 47,6 milhões no período. Compensando as menores encomendas das montadoras brasileiras, o bom desempenho obtido com as exportações e no mercado de reposição puxaram o resultado junto com a maior eficiência no controle de custos de produção e cortes de despesas. Nos três primeiros meses do ano, a Mahle registrou receita líquida de R$ 579,4 milhões, alta de 2,2% em um ano. Na mesma base de comparação, o Ebitda subiu 9,4%, chegando a R$ 100,5 milhões.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.