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Entre seis e sete empresas brasileiras estão se preparando para abrir capital nos Estados Unidos em uma janela que toma tração para se iniciar em 2025. São companhias dos setores de serviços, fintechs e tecnologia prestes a estrear na Nasdaq (NASD11) e representam a maior parte das companhias latino-americanas engatilhadas.
Segundo Ivana Ferreira, diretora sênior de listagens e mercado de capitais na Nasdaq, 2025 deve inaugurar um novo ciclo de ofertas públicas inicias de ações (IPO, em inglês) nos Estados Unidos. “2025 deve começar com IPOs, e vai ter empresa brasileira fazendo”, disse em palestra na Expert XP 2024.
Em 2024, a balança já começou a mudar no mercado público de ações americano, com um volume de ofertas iniciais em US$ 25 bilhões hoje, e expectativa de chegar a US$ 30 bilhões até o fim do ano. O valor já é superior a toda a soma de 2023.
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Segundo Ferreira, as empresas brasileiras prestes a testar a água no mercado dos EUA têm um perfil que faz sentido para a Nasdaq: são companhias com mercado amplo, não necessariamente restrito ao Brasil.
Associada principalmente ao mercado de tecnologia, a Nasdaq tem visto uma mudança no perfil de empresas dispostas a se lançar nos últimos anos. Com investidores mais criteriosos e orientados a empresas rentáveis, sustentáveis e em crescimento, os IPOs têm ocorrido com empresas em saída de um private equity, dispostas a aceitar valuations menores e pagos por um investidor âncora, contou Ferreira.
Tudo isso depois de uma “explosão” de IPOs em 2020 e 2021, esfriado após o aumento da inflação em 2022 e o consequente aumento nas taxas de juros. “As regras agora mudaram”, disse a executiva da Nasdaq.