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O GPA (PCAR3) informou nesta segunda-feira (15) que a Vara Empresarial de São Paulo rejeitou integralmente o pedido de liminar pré-arbitral apresentado pelo Assaí (ASAI3). Às 11h46, as ações do Assaí caíam 2,25%, R$ 7,81, enquanto PCAR3 recuava 3,52%, a R$ 3,84.
A rede de atacarejo buscava obrigar o GPA a oferecer garantias para cobrir eventuais perdas financeiras que pudessem atingir o Assaí em decorrência do contencioso tributário do controlador, além de bloquear os recursos caso o Casino decidisse vender sua participação de 22,5% na GPA, estimada em cerca de R$ 430 milhões. A decisão ainda cabe recurso.

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Na avaliação do JPMorgan, a notícia não deve ser um gatilho relevante para as ações do Assaí, embora tenha viés levemente negativo. Segundo o banco, a decisão traz esse risco de cauda novamente para o radar dos investidores, adicionando ruído ao caso, ainda que sem impacto concreto no horizonte previsível.
Não perca a oportunidade!
Para o GPA, há duas leituras. A primeira, levemente positiva, é que se reduz a probabilidade de depósitos judiciais no curto prazo relacionados às demandas do Assaí. A segunda, mais ruidosa, é que a rejeição da liminar abre caminho para uma eventual venda da participação do Casino, possibilidade que já havia circulado na mídia em setembro.
O JPMorgan manteve recomendação underweight para ações de Assaí e GPA.
Apesar de não haver impacto imediato sobre caixa ou resultados, o Bradesco BBI avalia que a negativa reforça a percepção de risco na tese, dado que o Assaí segue solidário às contingências do GPA.
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“Mesmo em cenário extremo, eventuais desembolsos seriam diluídos ao longo de vários anos, mas a exposição a passivos relevantes adiciona vulnerabilidade e pode influenciar o prêmio de risco do papel”, comenta BBI. O banco manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 13, sustentada pelo potencial operacional e valuation atrativo, mas reconhece que o tema tributário tende a permanecer como fator de incerteza estrutural, exigindo monitoramento contínuo.