As duas apostas na bolsa de uma das gestoras mais respeitadas do País

O programa "Fundamente-se" desta terça-feira entrevistou Fernando Fanchin, sócio da Teorema Gestão, uma das mais respeitadas casas de investimentos em ações do País

Paula Barra

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SÃO PAULO – O programa “Fundamente-se” desta terça-feira (18) convidou Fernando Fanchin, sócio da Teorema Gestão, uma das mais respeitadas casas de investimentos em ações do País, para comentar sobre investimentos em bolsa. A transmissão ao vivo foi feita às 14h na InfoMoneyTV.

Na conversa, Fanchin, que trabalha ao lado de Guilherme Affonso Ferreira, um dos nomes mais respeitados do mercado financeiro, que tem histórias marcantes de sucesso com investimentos – principalmente com as ações ordinárias do Unibanco (veja aqui) –  disse como funciona a estratégia de investimento da gestora, que tem na sua raiz um papel ativista nas empresas, mas que hoje há uma divisão maior nesse sentido. “Embora esse valor ainda esteja presente na estratégia da gestora, hoje há uma segregação das decisões de investimentos e ativismo, que atualmente fica somente com Ferreira, que ainda tem participação nos conselhos de algumas empresas”, explica. 

Ele diz que a escolha dos ativos na gestora passa, principalmente, por três critérios: retorno sobre capital investido acima da média; crescimento de lucro por ação no tempo; e empresas não muito endividadas. Ele comenta, no entanto, que isso não quer dizer que no caso a caso possam passar por cima de alguma dessas exigências, dado o universo ainda pequeno de investimentos no Brasil. 

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Entre as ações que estão no radar da gestora, ele cita duas. São elas:

1) Energisa (ENGI11): uma holding de distribuidoras de energia elétrica, uma das empresas mais antigas listadas em bolsa no País, controlada pela família Botelho e que fez um “follow on” ano passado, dando mais liquidez aos seus papéis, operação que foi trigger para o início do investimento na companhia. Além disso, ele cita o fato da empresa ter um controlador competente, confiável, ter um negócio com previsibilidade de geração de caixa e retorno sobre capital investido. “Hoje, é uma das nossas maiores posições e achamos ainda um papel atrativo em um horizonte de uns três anos”, comentou. 

2) Fras-Le (FRAS3): Fanchin comentou que já viam que a parte qualitativa da empresa era boa, mas começaram a ficar interessados no case após um aumento de capital no ano passado, que também contribuiu para o aumento de liquidez nos papéis. Ele cita como positivo o fato de a empresa ter duas camadas de defesa: ela venda para reposição, não equimento original; e depende de outras geografias: metade do negócio fora e metade dentro do País. Ele comentou que a ação já teve uma reprecificação na bolsa, mas ainda vê como atrativa, apontando que o dinheiro do aumento de capital ainda será usado em aquisições, não somente no Brasil mas também fora, como Europa e Estados Unidos. “Sabemos que aquisições sempre representam riscos, mas achamos que ele estão sendo diligentes o suficiente para fazerem uma aquisição bem feita”, complementou.