As 14 ações que devem agitar a abertura do pregão nesta sexta-feira

Entre os destaques, a Folha de S. Paulo apontou que Rodolfo Landim, ex-presidente da BR Distribuidora e antiga OGX, agora Óleo e Gás Participações, foi cotado para assumir o comando da Petrobras no lugar de Graça Foster

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com o noticiário corporativo movimentado, 14 ações devem agitar a abertura do pregão nesta sexta-feira (19). Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) segue no radar. O ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa citou uma lista de 28 políticos, que inclui diversos parlamentares que integram a base aliada ao Palácio do Planalto no Congresso como suspostos beneficiários do esquema de corrupção e caixa 2 que se instalou na petrolífera entre 2004 e 2012. 

Ainda sobre a estatal, a Folha de S. Paulo apontou que Rodolfo Landim, ex-presidente da BR Distribuidora e antiga OGX, agora Óleo e Gás Participações, foi cotado para assumir o comando da Petrobras no lugar de Graça Foster. Ontem, o blog Veja Mercados havia apontado o nome de Nildemar Secches.

Gol
Depois do Bank of America Merrill Lynch, hoje foi a vez do Credit Suisse elevar a recomendação das ações da Gol (GOLL4) para outperform (desempenho acima da média). Ontem, os papéis da companhia dispararam 6,6%. Segundo analistas do BofA, a queda dos preços do petróleo está mais do que compensando a valorização do dólar frente ao real, que era motivo de preocupação já que 40% dos custos da companhia são atrelados a moeda americana.  

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TIM e Oi
Segundo informações, a Telecom Itália, dona da TIM (TIMP3), poderia fazer uma oferta integral em ações de sua unidade brasileira caso siga adiante com uma proposta pela Oi (OIBR4). Antes de fazer alguma investida, a empresa italiana quer uma indicação do governo brasileiro e da Anatel de que não vetariam uma fusão da TIM com a Oi. Mas o governo já sinalizou que não se oporia à consolidação, embora preferisse que o mercado continuasse com quatro grandes operadores nacional.

Frigoríficos
O Congresso aprovou hoje uma medida que muda a fiscalização de todos os frigoríficos do País, resultado de uma emenda apresentada por um senador do PMDB e defendida por representantes do Grupo JBS nos corredores do Congresso, informou a Folha de S. Paulo nesta sexta-feira. Na Bolsa, destaque para as ações da JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3).   

BRF
A BRF (BRFS3) anunciou que seu Conselho de Administração aprovou uma recompra de até R$ 1 bilhão de ativos de emissão da companhia, com o intuito de realizar a “aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa de modo a maximizar a alocação de capital da empresa”.

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De acordo com o comunicado, a quantidade de ações em “free float” (em circulação no mercado) é de 867.284.349 ações, sendo que o plano tem prazo de até 89 dias contados a partir do dia 5 de janeiro do ano que vem. As operações serão realizadas com intermédio da Bradesco Corretora e Itaú Corretora.

Suzano
A Suzano Papel (SUZB5) vai reajustar os preços da celulose que vende a partir de 1° de janeiro, nos três mercados mundiais de referência, em US$ 20 por tonelada, disse ao Valor o presidente da companhia, Walter Schalka. A Fibria (FIBR3), maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, já havia anunciado reajuste semelhante, que deve ser implementado no mês que vem. 

CVC Brasil
A operadora e agência de viagens CVC (CVCB3) anunciou nesta quinta-feira a compra de 51% do Grupo Duotour por R$ 228 milhões. “A aquisição permite a entrada da CVC no mercado de turismo de negócios, que complementa o segmento de lazer em que a CVC atua”, disse a empresa em fato relevante.

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O preço contempla uma parcela no valor de R$ 54 milhões a ser paga na data do fechamento. O saldo remanescente será pago em seis parcelas anuais R$ 29 milhões cada, corrigidas pela variação do certificado de depósito interbancário (CDI). O preço de aquisição está sujeito a um ajuste parcial com base no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) efetivo para 2014 e do Ebitda dos doze meses anteriores ao fechamento da transação, disse a CVC.

Kroton
A Carlyle Group e KKR estão entre os fundos e empresas em negociações preliminares para comprar ativos que a Kroton Educacional (KROT3), maior empresa de educação com fins lucrativos do mundo em valor de mercado, está vendendo, segundo quatro pessoas com conhecimento do assunto. A Cruzeiro do Sul Educacional, que opera universidades no Brasil, também está considerando fazer uma oferta, disse uma das fontes, que pediu anonimato porque as discussões são privadas. Os ativos podem atingir o montante de R$ 1 bilhão, disseram duas pessoas em setembro.

Em maio, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) afirmou que iria exigir que a Kroton vendesse o Grupo Uniasselvi e outros ativos como condição para aprovar a aquisição da Anhanguera Educacional por R$ 6,8 bilhões. Na terça-feira, Rodrigo Galindo, presidente da Kroton, disse em entrevista que a empresa havia recebido propostas não firmes por cursos de ensino à distância da Uniasselvi, evitando revelar os nomes das companhias interessadas ou os valores envolvidos. O executivo confirmou que o Banco Itaú BBA e o BTG Pactual assessoram a Kroton na venda e reforçou que objetivo da empresa é anunciar um acordo até maio. A receita proveniente da venda dos ativos deve ser reinvestida na Kroton, inclusive em novas aquisições, adiantou Galindo em 14 de maio.

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Cemig
O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) anulou decisão que indeferiu prorrogação da Usina São Simão, informou a Cemig (CMIG4) na noite de ontem. Segundo a companhia, a liminar foi deferida pelo ministro relator para permitir que a companhia permaneça no controle da usina até a conclusão do julgamento do Mandado de Segurança no qual a empresa está discutindo o seu direito de prorrogação do prazo da concessão da Usina de Jaguara. O Ministro Mauro Campbell, em sua decisão, ressalvou, ainda, que reexaminará o pleito deferido à Cemig GT caso não ocorra a finalização do julgamento de Jaguara em até 45 dias após o início das atividades judicantes da Primeira Seção do STJ no ano de 2015, sem qualquer outro tipo de condicionante.