As 10 frases de Luiz Carlos Trabuco sobre a economia brasileira, em Davos

O presidente do Bradesco concedeu entrevistas aos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico e mostrou otimismo o horizonte que se desenha para a economia nacional e a situação das empresas

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O Brasil está em um momento de virada e o estoque de pessimismo dos últimos três anos está se esgotando. Essa é a leitura que faz o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que nesta semana participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Tido como um dos executivos brasileiros mais procurados pelos investidores estrangeiros, ele acredita que a volta ao crescimento econômico do país “não será voo de galinha” e já deverá alcançar os 2,3% no acumulado de 12 meses a partir de julho do ano que vem.

Trabuco concedeu entrevistas aos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico e mostrou otimismo o horizonte que se desenha para a economia nacional e a situação das empresas.

Confira as 10 principais frases do executivo:

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“O governo Temer tem hoje uma situação melhor do que encontrou quando tomou posse, pois teve balanço de realizações positivo, sem espaço para heterodoxias e inovações”

“Se o governo perseguir os objetivos que tem, o nível de confiança no mercado de capitais vai aumentar. Existem recursos no mundo de sobra para financiar os projetos. O investidor internacional não esqueceu o Brasil”

“Não temos alternativa [às reformas da Previdência e trabalhista]. Caso contrário, não haverá crescimento sustentável. Se não for isso, é voo de galinha”

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“As turbulências que vimos no ano passado foram muito intensas e são impossíveis de acontecer em 2017. Há uma expansão da consciência, por parte da sociedade brasileira, de que a agenda proposta pelo governo é necessária. Não é a agenda possível, é a agenda necessária”

“[No segundo semestre,] Teremos concluído a agenda de reformas propostas e a redução da Selic já estará dando resultados, do ponto de vista de mudar o custo de capital, além de uma consolidação na queda da inadimplência”

“Esse futuro depende de fechar as portas para o passado. Esse estoque de pessimismo dos últimos três anos, principalmente em 2015 e 2016, está se esgotando”

“Conquistamos a oportunidade de reduzir os juros de maneira mais acelerada. Isso tem a ver com a queda da inflação. Há uma unanimidade de que a inflação futura está comportada e manter os juros tão altos seria inócuo para reduzir os índices para outro patamar”

“Existe um elo entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Em momento de dúvida, os poderes acabam se articulando. Existe outro pacto não escrito que é uma espécie de avanço na convivência entre Estado e mercado”

“A redução da Selic vai ajudar. Renegociar o crédito com um custo de capital tão elevado pode onerar ainda mais as empresas. A questão é criar um perfil de endividamento que caiba no bolso e na geração de caixa das pessoas e das empresas”

“As concessões terão de ser feitas com investimentos privados”

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.